Samarone Carvalho
Promotoria apura suspeita de funcionários fantasmas na Prefeitura de Coroatá
Política

Inquérito foi aberto em janeiro, com base em denúncia do vereador Zé Branco. MP também investiga se petista tem se ausentado do município do frequência

A 1ª Promotoria de Justiça de Coroatá abriu inquérito civil, no final de janeiro último, para apurar suspeita de funcionários fantasmas na prefeitura do município.

O procedimento foi aberto a partir de uma denúncia feita pelo vereador Zé Branco (PSDC), em julho do ano passado. A conversão da notícia de fato em inquérito civil foi feita pelo promotor de Justiça Luís Samarone Batalha Carvalho, que cuida do caso.

Dentre as diligências investigatórias já adotadas, Samarone Carvalho determinou a expedição de ofício à Prefeitura de Coroatá para que informe sobre como é levantada pela administração municipal a produtividade das pessoas alvo do inquérito, que estariam contratadas pela gestão sem a devida prestação de serviço.

O prefeito eleito do município é o petista Luis da Amovelar Filho, mas o de fato é o pai dele, o ex-prefeito e ficha-suja Luis da Amovelar, segundo já admitiu o próprio genitor.

Como mostrou o ATUAL7 nessa segunda-feira 18, neste sentido, um outro inquérito aberto pela 1ª Promotoria de Justiça de Coroatá apura se Amovelar Filho tem se ausentado do município com frequência, o que pode caracterizar, em tese, improbidade administrativa.

Outro lado

O ATUAL7 solicitou à assessoria da Prefeitura de Coroatá um posicionamento sobre o assunto, mas ainda não houve retorno. O espaço segue aberto para manifestação.

Promotoria apura ausência recorrente de Luis da Amovelar Filho em Coroatá
Política

Não comparecimento do prefeito no município pode caracterizar ato de improbidade administrativa

A 1ª Promotoria de Justiça de Coroatá instaurou inquérito civil para apurar a ausência recorrente do prefeito Luis da Amovelar Filho (PT) no município. Se confirmado o não comparecimento do petista na cidade, em tese, caraterizará ato de improbidade administrativa.

O procedimento está aos cuidados do promotor de Justiça Luis Samarone Batalha Carvalho, desde o final do mês de janeiro deste ano.

Diligências investigatórias já foram iniciadas, e determinada a expedição de notificação a Luis da Amovelar Filho, para que se posicione a respeito do caso.

Por se tratar de notificação, ele não é obrigado a se manifestar.

As punições para quem comete e é condenado por improbidade administrativa, dentre outras coisas, são: a perda de função pública, suspensão dos direitos políticos e multa.

O ATUAL7 não conseguiu o contato do prefeito de Coroatá. O espaço está aberto para manifestação.

Prefeito de fato

Em entrevista à Época no ano passado, quando da decisão em primeira instância pela inelegibilidade de Luis da Amovelar Filho, por envolvimento num suposto esquema eleitoral bancado pela verba do programa Mais Asfalto, o pai do petista, Luis da Amovelar, que já foi prefeito de Coroatá e é ficha-suja, declarou que ele é quem comanda a prefeitura no lugar do filho.

“Eu fico à frente [da prefeitura] porque ele é muito jovem e sem experiência”, disse.