Taxa de Analfabetismo
Maranhão tem queda na taxa de analfabetismo, mas está longe da erradicação
Cotidiano

Secretário de Educação, Felipe Camarão reconhece avanço lento, mas destaca que política educacional implantada por Flávio Dino melhorou a qualidade do ensino no estado

O Maranhão, que já foi o estado com a maior taxa de analfabetismo no país, registrou queda, segundo dados da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua Educação 2019, divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nessa quarta-feira 15.

Segundo o levantamento, até o ano passado, 15,6% da população maranhense de 15 anos ou mais não era capaz de ler e escrever nem ao menos um bilhete simples. Comparando com 2018, houve uma redução de 0,7 pontos percentuais no número de analfabetos no estado, o que representa uma queda de 21 mil analfabetos em 2019.

Apesar da queda na taxa, o Maranhão ainda está distante da meta estabelecida no PNE (Plano Nacional de Educação), de erradicar o analfabetismo no Brasil até 2024.

Pela série histórica iniciada no último governo de Roseana Sarney (MDB), a taxa de analfabetismo entre a população com 15 anos ou mais era de 19,31% em 2010, subiu para 20,5% em 2011, caiu para 18,76% em 2012, subiu para 19,9% em 2013 e recuou para 19,6% em 2014. Após a chegada de Flávio Dino ao Palácio dos Leões, houve uma queda quase contínua, mas lenta: 18,8% em 2015, se manteve em 16,7% em 2016 e 2017, caiu para 16,3% em 2018 e, no ano passado, caiu para 15,6%. É a quarta maior taxa de analfabetismo do país, menor apenas que as de Alagoas (17,1%), Paraíba (16,1%) e Piauí (16%). A taxa do Brasil, em 2019, era de 6,6%.

O secretário de Estado da Educação, Felipe Camarão, que assumiu a pasta em 2016, reconhece que o decréscimo ainda é baixo, mas destaca que política educacional implantada pela gestão comunista melhorou a qualidade do ensino no estado.

“Estamos em queda desse indicador tão vergonhoso para todos nós. Notadamente, ainda há muito para avançarmos, mas há um esforço deste governo com a política educacional inclusiva e democrática, Escola Digna, com ações efetivas em regime de colaboração com os municípios, o Pacto pela Aprendizagem e o programa Sim, Eu Posso!, ação estratégica que atacou o analfabetismo nos municípios com menores IDHs, oportunizando acesso à educação para todos”, diz.