Neste ano, os eleitores voltarão às urnas para eleger prefeitos e vereadores nos quase cinco mil municípios brasileiros.
Conta-se em verso e prosa que as eleições municipais são as mais importantes para a cidadania porque é no município onde nascemos, vivemos, construímos laços sociais etc.
Ocorre que as cidades brasileiras, salvo raríssimas exceções, não têm levado muita sorte com seus prefeitos. Com vereadores então, nem se fala.
No caso específico de São Luís, há anos a nossa capital de 400 anos vem sentido a falta de um prefeito de verdade. Aliás, prefeito até que teve, o que tem faltado é gestor de verdade.
Nas eleições de 2012, com eleição de Edivaldo Júnior, bem ou mal, criou-se um sentimento de que São Luis, enfim, teria o seu encontro com o desenvolvimento, competência, organização, controle, transparência e qualidade nos serviços públicos municipais que pudessem superar o quadro de “caos” que cidade se encontrava.
Passados quase quatro anos e com o mandato se exaurindo, a sensação corrente entre a população de São Luis é que atual prefeito fracassou na gestão em praticamente todas as áreas, com destaque para a educação, saúde e infraestrutura.
Não é por acaso que Edivaldo amarga índices altíssimos de rejeição a ponto de suas chances de conquistar o segundo mandato estejam cada vez mais distante do horizonte do prefeito.
Compromissos de campanha assumidos e não cumpridos, falta de planejamento, desorganização da máquina municipal, trânsito caótico, mobilidade urbana inexistente ou inadequada para os temos atuais, infraestrutura urbana e rural precária, falta de pagamento de fornecedores, enfim, há um desleixo quase que por completo na administração do prefeito Edivaldo Holanda Júnior.
Até a propalada licitação do transporte público de São Luis, uma das mais destacadas plataforma da campanha eleitoral do “É 36”, somente agora foi realizada e assim mesmo em meio a todo tipo de denúncia de irregularidades. Tanto que o processo foi judicializado do início, meio e fim. E tudo para acabar com as mesmas empresas que sempre exploraram o setor de forma ineficiente, incompetente e, em alguns casos, até corrupta.
Portanto, é pelo conjunto da obra (ou a falta dela?) que o prefeito Edivaldo Júnior parece estar a caminho da “degola” eleitoral em outubro próximo.
A situação do pedetista é tão complicada que nem mesmo aliados do porte do governador Flávio Dino escondem o desejo de ter um plano B para evitar o pior.
O irônico é que a esta altura ninguém sabe dizer ao certo quem puxa quem para baixo: se Edivaldo ou se Flávio Dino.
As pesquisas apontam para um abraço de afogados.
Veremos!
Diego Emir
Robert Lobato
Yuri Almeida
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