Edivaldo Holanda Júnior
Promotoria da Educação aperta cerco sobre irregularidades no transporte escolar em São Luís
Cotidiano

Ação mira falta de transparência tanto da gestão anterior, de Edivaldo Holanda Júnior, quanto da atual, de Eduardo Braide

O Ministério Público do Maranhão pediu à Justiça na última terça-feira (16) que obrigue o município de São Luís à prestar informações sobre o sistema de transporte escolar oferecido aos alunos da rede pública de ensino da capital, incluindo a destinação de recursos para a prestação do serviço.

A ação que tramita na 7ª Vara da Fazenda Pública de São Luís mira a falta de transparência tanto da gestão anterior, de Edivaldo Holanda Júnior (sem partido), quanto da atual, de Eduardo Braide (PSD).

O pedido visa a divulgação pública detalhada de contratos, comprovantes de liquidação de despesas, relação de escolas e estudantes atendidos e relatórios de controle dos veículos utilizados. Os dados devem ser divulgados em formato acessível ao cidadão, conforme determina a Lei de Governança Digital.

Foram solicitados ainda a demonstração da aplicação do dinheiro enviado pelo governo federal aos cofres do município de São Luís, por meio do Pnate (Programa Nacional de Apoio ao Transporte Escolar), e a demonstração das retenções efetivadas nos pagamentos.

Na ação, o promotor Lindonjonsom Gonçalves de Sousa, da 2ª Promotoria de Justiça Especializada na Defesa da Educação, também pede à Justiça que obrigue que o Detran (Departamento Estadual de Trânsito) do Maranhão a cumprir norma editada pela própria autarquia desde 2015, que prevê a inspeção dos ônibus escolares e fornecimento completo do relatório final na internet.

Ao ATUAL7, a prefeitura de São Luís e o Detran-MA afirmaram que ainda não houve notificação da ação e, de acordo com o município, nem de eventual decisão liminar.

A medida liminar solicitada pelo Ministério Público requer que a prefeitura seja condenada a concluir, em até 45 dias, um processo licitatório aberto desde o ano passado para contratação de empresa para prestação de serviços de transporte escolar.

Sobre o assunto, a Semed (Secretaria Municipal de Educação), diz que “mantém contrato para a prestação de serviço de transporte escolar”, e que o pregão eletrônico “está em fase de análise das propostas, para a ampliação da oferta”.

A demora da gestão Eduardo Braide em colocar para rodar pouco mais de 40 ônibus escolares adquiridos com recursos próprios, mas que seguem guardados no pátio do setor de patrimônio da Semed aguardando regularização de documentação, também é alvo da ação civil pública.

“Como justificar a contratação sem licitação de duas empresas, para prestar serviços de transporte escolar, quando o Município de São Luís possui, em seus pátios e garagens, dezenas ou centenas de veículos novos, parados e sem uso, degradando-se, expostos a sol e chuva, dia após dia?”, questiona Lindonjonsom Sousa.

De R$ 64 mil a R$ 4,6 milhões: confira o patrimônio dos candidatos ao Palácio dos Leões
Política

Apenas Frankle Costa (PCB) e Hertz Dias (PSTU) não possuem bem cadastrado no Divulgacand

Nas convenções realizadas até o início de agosto, os partidos confirmaram nove candidatos ao Governo do Maranhão na disputa das eleições de 2022. O prazo para registro das candidaturas se encerrou nessa segunda-feira (15).

Com exceção de Frankle Costa (PCB) e Hertz Dias (PSTU), sem nenhum bem cadastrado no Divulgacand, o sistema de divulgações de candidaturas e contas eleitorais do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), todos os demais postulantes ao Palácio dos Leões apresentaram à Justiça Eleitoral o detalhamento do patrimônio que possuem atualmente.

O maior patrimônio declarado é de Lahésio Bonfim (PSC). O ex-prefeito de São Pedro dos Crentes informou possuir R$ 4,6 milhões em bens. Em 2008, quando tentou as urnas pela primeira vez, sem sucesso, na disputa pela prefeitura de Marcos Parente (PI), havia informado R$ 156 mil.

Weverton (PDT) declarou à Justiça Eleitoral patrimônio de R$ 4,2 milhões, valor também superior aos R$ 352,5 mil declarados em 2010, quando alcançou a suplência de deputado federal.

O terceiro candidato ao Palácio dos Leões com maior patrimônio declarado é o Professor Joas Moraes, do nanico DC, de R$ 1,2 milhão. Em 2006, quando não conseguiu se eleger deputado estadual, era R$ 55 mil.

Ex-secretário da Indústria e Comércio do Maranhão Simplício Araújo (SD) declarou possuir R$ 570 mil em bens, valor um pouco superior ao patrimônio de R$ 405 mil de 2010, quando alcançou a primeira suplência para a Câmara dos Deputados de sua história eleitoral.

Carlos Brandão (PSB), que assumiu o governo do Estado em abril e disputa a reeleição, afirmou possuir R$ 478,7 mil em bens. Em 2006, quando disputou para deputado federal, declarou patrimônio de R$ 65,4 mil.

Apesar de, se comparado à maioria dos adversários no pleito, possuir um patrimônio baixo, o ex-prefeito de São Luís Edivaldo Holanda Júnior (PSD) também conseguiu adquirir bens após entrar na política eleitoral. Segundo declarou à Justiça Eleitoral, tem patrimônio de R$ 192,3 mil atualmente, diferentemente de 2004, quando foi eleito vereador da capital sob nenhum bem cadastrado.

Já Enilton Rodrigues (PSOL) teve um leve aumento no patrimônio, de atualmente exatos R$ 64 mil. O declarado em 2016, quando não conseguiu ser eleito vereador por Arame, era R$ 52,3 mil.

O primeiro turno das eleições será realizado no dia 2 de outubro. Eventual segundo turno, que ocorre caso um dos candidatos ao Executivo não alcance a maioria absoluta de votos, está previsto para o dia 30 do mesmo mês.

Saiba quais são os possíveis candidatos ao Palácio dos Leões nas eleições de 2022
Política

Atualmente com sete nomes, pleito poderá ter apenas homens na disputa

A menos de dez meses para a eleição de 2022, a corrida pelo Palácio dos Leões entrou em fase definitiva, com possíveis candidatos se movimentando e travando batalhas por crescimento e consolidação nas pesquisas de intenção de votos, formação de alianças partidárias com capacidade financeira para custear campanhas e atração de apoios de lideranças.

Pelo menos sete postulantes permanecem na disputa, já que outros recuaram ou, apesar da expectativa de entrada, jamais confirmaram a pretensão, como a ex-governadora Roseana Sarney (MDB), o secretário de Educação Felipe Camarão (PT) e o senador Roberto Rocha (PSDB).

Caso confirmada a saída de Roseana, se outra mulher não se apresentar, o pleito terá apenas homens como concorrentes.

Pelo calendário eleitoral, as candidaturas só serão oficializadas nas convenções partidárias realizadas de 20 de julho a 5 de agosto, e a permissão para fazer campanha, com pedido de voto, começa em 16 de agosto. O primeiro turno é em 2 de outubro, e o segundo, no dia 30 do mesmo mês.

Os possíveis candidatos ao governo do Maranhão até o momento, em ordem alfabética, são: Carlos Brandão (PSDB), Edivaldo Holanda Júnior (PSD), Enilton Rodrigues (PSOL), Josimar Maranhãozinho (PL), Lahesio Bonfim (PTB), Simplício Araújo (SD) e Weverton Rocha (PDT).

Vice-governador do Estado, Brandão conta com o apoio do atual mandatário do Executivo, Flávio Dino (PSB), que deixa o cargo até abril e vai disputar o Senado pela chapa palaciana. Atualmente, estão com ele o PSDB, PSB, PROS, PV, PCdoB e Cidadania.

Com Josimar Maranhãozinho estão PL, Avante e Patriota, e com Weverton Rocha PDT, DEM, PP, Rede e Republicanos.

Edivaldo Júnior, Enilton Rodrigues, Lahesio Bonfim e Simplício Araújo, se permanecerem no confronto, podem ir de chapa pura.

Edivaldo se torna competitivo, mas carrega o peso de promessas não cumpridas em São Luis
Política

Compromissos de que construiria uma maternidade na Cidade Operária, viadutos no Calhau e Forquilha, corredor para sistema BRT, o Hospital Dr. Jackson Lago, 22 creche-escolas e o novo Hospital da Criança estão entre as vidraças que apontam ex-prefeito como incompetente ou estelionatário eleitoral

Três meses depois do ato de filiação ao PSD com objetivo de disputar o governo do Maranhão em 2022 contra o candidato do grupo liderado pelo governador Flávio Dino (PSB), o ex-prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Júnior, se aproxima do fim do ano pré-eleitoral com estatura de pré-candidato competitivo.

Sondagens para consumo interno do próprio grupo encastelado no Palácio dos Leões apontam que, de todos os possíveis adversários de Carlos Brandão (PSDB) na corrida, Edivaldo tende a figurar como o que pode dar maior trabalho, devido ao potencial eleitoral que pode alcançar, segundo apontam as pesquisas.

Para se manter em pé, porém, terá de fazer mais do que vestir uma camisa azul e abrir um sorriso largo quando for pressionado a prestar contas à população maranhense sobre as dezenas de promessas de campanha que assumiu, mas não cumpriu, durante os oito anos em que esteve à frente da gestão municipal.

Eventual retorno dos olhares apaixonados da esposa, Camila Holanda, golpe de marketing que garantiu crédito para Edivaldo Júnior na capital, também não terão força para afastar a ameaça de que o eleitorado descortine o ex-prefeito de São Luís como incompetente ou como um estelionatário eleitoral.

Ou mesmo como ambos, além de traidor.

Das promessas registradas no TRE (Tribunal Regional Eleitoral) do Maranhão ou em entrevistas e debates nos pleitos de 2012 e 2016, foram deixadas no papel ou não totalmente implementadas por Edivaldo: construção do Hospital Dr. Jackson Lago, com no mínimo 350 leitos, na entrada da cidade; construção da Maternidade da Cidade Operária; construção de viadutos no Calhau e na Forquilha; valorização dos professores; construção do novo corredor para o sistema de BRT (Bus Rapid Transportation); criação do Prouni municipal; construção de um grande e moderno Hospital da Criança; ampliação do sistema de esgoto; implantação do Centro de Controle Integrado; ampliação do programa Leite na Escola; implantação de faixa exclusivas de ônibus; reforma em escolas da rede pública municipal de ensino para colocação de ar-condicionado e internet; construção de 22 creche-escolas; e elaboração e execução de programa de habitação no Centro Histórico.

Também continuaram na gaveta ou foram iniciadas apenas em parte: implantação de biblioteca comunitária na zona rural; implantação de novas UPAs (Unidades de Pronto-Atendimento); criação de subprefeituras; implantação de novas unidades de urgência e emergência; realização de concursos públicos; criação do Bolsa Atleta e o Fundo do Esporte; criação do IPTU Verde; colocação de internet wifi nos ônibus; e construção de novas avenidas e asfaltamento de qualidade com drenagem e sinalização nas vias públicas de todos os bairros da cidade.

Até mesmo na questão da construção e reforma de praças, ação eleitoreira que recebeu atenção especial no fim do primeiro e do segundo mandato de Edivaldo Holanda Júnior, houve descumprimento de promessa. Na campanha pela reeleição, por exemplo, Edivaldo garantiu que ao menos 60 praças teriam acesso à internet wifi liberado para comunidade, porém a conexão disponibilizada não chegou à meia dúzia e, pior ainda, com relatos de dificuldades de acesso.

Sobre Edivaldo Júnior pesam ainda suspeita de irregularidades e ilícitos envolvendo dinheiro público, com investigações sigilosas da Polícia Federal em andamento. Há também apurações da PF em que a mira não está diretamente apontada para Edivaldo, mas que atinge o período em que o responsável pela gestão dos cofres públicos era ele, e nada ou pouco fez para evitar a sangria de recursos, principalmente os destinados para enfrentamento à Covid-19.

O senso comum da política maranhense aponta que um pretendente ao Palácio dos Leões precisa primeiro ter a capital do estado no centro de seu radar. No caso de Edivaldo, porém, é também a sua principal vidraça.

PF deflagra sexta operação contra desvios de dinheiro da Covid na gestão Edivaldo Júnior
Cotidiano

Nomes dos alvos não foram divulgados. SEMUS usou dinheiro da Covid-19 na contratação de empresa fantasma e de outra, gerida por sócio laranja

A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira (28) a Operação Desmedida, com a finalidade de desarticular suposto grupo criminoso estruturado para promover fraudes licitatórias e irregularidades contratuais no âmbito da SEMUS (Secretaria Municipal de Saúde) de São Luís envolvendo verbas federais que seriam utilizadas no combate à pandemia do novo coronavírus. A ação foi realizada em parceria com a CGU (Controladoria Geral da União), e contou com 20 policiais federais.

O suposto esquema teria ocorrido no ano passado, com a prefeitura da capital ainda sob comando de Edivaldo Holanda Júnior (PSD). É a sexta ação da PF contra a mesma gestão municipal, e em desdobramento das operações Cobiça Fatal, Oficina Desmascarada e Alinhavado.

Foram cumpridos seis mandados de busca e apreensão em São Luís e em Paço do Lumiar, e outros seis mandados de constrição patrimonial, em R$ 1,2 milhão. As determinações judiciais foram expedidas pela 1ª Vara Federal de São Luís. Os nomes dos alvos não foram divulgados.

Segundo a PF, no bojo da investigação, foram constatadas fraudes em dois processos licitatórios instaurados, em 2020, pela SEMUS para a contratação de insumos destinados ao enfrentamento à Covid-19.

A investigação apurou também que os certames, que somam mais de R$ 2,4 milhões, resultaram na contratação de uma empresa fantasma e de uma empresa gerida por sócio laranja.

Além da frustração do caráter competitivo dos procedimentos licitatórios, de acordo com análises da CGU, evidenciaram-se superfaturamentos contratuais e simulação de vendas, gerando prejuízo milionário aos cofres públicos.

Se confirmadas as suspeitas, os investigados poderão responder por fraude à licitação, superfaturamento, simulação de compra e venda, peculato, associação criminosa e lavagem de dinheiro. Somadas, as penas podem chegar a 31 anos de prisão.

A PF diz que a denominação Desmedida faz referência ao descontrole nos quantitativos adquiridos no bojo das contratações fraudulentas, a exemplo de 50,4 mil pacotes de copo descartável e de 7 mil caixas de embalagens de quentinha, sem que tivesse havido, ao menos, a justificativa para o quantitativo contratado.

Recursos ocultados

Conforme mostrou o ATUAL7, sob Edivaldo Júnior, a prefeitura de São Luís ocultou quase 60% do destino dado a recursos federais destinados para ações de combate à pandemia do novo coronavírus na capital, segundo levantamento do TCE (Tribunal de Contas do Estado) do Maranhão.

De acordo com a corte de Contas, a partir de cruzamento de dados dos portais da transparência da prefeitura e do Governo Federal com informações do sistema de acompanhamento de contratações públicas do próprio TCE maranhense, constatou-se que Edivaldo informou o destino de apenas 41,15% do dinheiro público.

Ao todo, o governo federal enviou em 2020 para São Luís exatos R$ 147.734.489,72 para enfrentamento à pandemia. Do montante, porém, segundo o TCE do Maranhão, a aplicação de apenas R$ 60.789.829,58 em contratos foi informada pelo ex-prefeito da capital.

Edivaldo evita interior do MA em primeiro mês como pré-candidato ao Palácio dos Leões
Política

Também longe de entrevistas, ex-prefeito impede questionamentos desagradáveis sobre casos de suposta corrupção e de como deixou São Luís para seu sucessor

Mais de um mês depois do ato político em que formalizou sua filiação e pré-candidatura ao Palácio dos Leões em 2022 pelo PSD, o ex-prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Júnior, tem evitado viajar pelo interior do Maranhão.

Pouco conhecido depois do Estreito dos Mosquitos, que separa a Ilha de Upaon-Açu do continente, Edivaldo tem mantido apenas agendas na própria capital, a maioria dentro da própria residência.

O isolamento destoa do histórico montado pelo seu marketing eleitoral, de que poderia transitar pela cidade livremente porque teria deixado a gestão municipal com alta aprovação popular. Por consequência, sugere que o projeto político que traçou para a eleição do ano que vem não é para valer ou tende a implodir, possibilidade que prejudicaria neoaliados.

Também longe de entrevistas, Edivaldo Júnior impede questionamentos desagradáveis sobre casos de suposta corrupção e de como deixou São Luís para seu sucessor, Eduardo Braide (Podemos).

PF mira Edivaldo Júnior em inquérito que investiga fraude na saúde em São Luís
Política

Sigilosa, apuração está concentrada em contratações envolvendo a empresa DIO - Diagnóstico por Imagem e Oftalmologia

O ex-prefeito de São Luis, Edivaldo Holanda Júnior (PSD), é alvo de inquérito instaurado pela Polícia Federal com o objetivo de investigar a responsabilidade criminal do ex-gestor em possíveis crimes de dispensa ilegal e fraude em licitação.

Aberta em 2018, a apuração está concentrada em contratações celebradas pela prefeitura na área da saúde, no exercício financeiro de 2017, com a DIO - Diagnóstico por Imagem e Oftalmologia, empresa de sociedade anônima fechada, atualmente registrada em uma sala no Office Tower, edifício comercial localizado no bairro Jardim Renascença, na capital.

Procurado pelo ATUAL7, Edivaldo Júnior não retornou o contato. A DIO não possui endereço eletrônico na base de dados do cadastro nacional de pessoa jurídica, e o número de telefone informado à Receita Federal não completa as ligações.

Presidido pelo delegado Roberto Santos Costa, da Delegacia de Repressão à Corrupção e Crimes Financeiros, o inquérito tramita sob sigilo, tendo sido retombado pela PF no ano passado.

Edivaldo Júnior é suspeito de ter cometido ao menos três crimes de licitação, cujas penas previstas variam de dois a seis anos de detenção, além de multa.

No quadro de sócios e administradores da DIO, consta os nomes de Lia Cavalcanti Fialho Rezende e Rodolfo Leite Alves da Silva.

Lia é esposa do deputado federal e presidente do DEM no Maranhão, Juscelino Filho, e filha de Maluda Cavalcanti Fialho, que foi secretária de Meio Ambiente de São Luís na gestão Edivaldo Holanda Júnior. Candidato não eleito em 2016 a vice-prefeito de Marajá do Sena, um dos municípios mais pobres do Maranhão, Rodolfo é esposo da prefeita de Vitorino Freire, Luanna Bringel Rezende (DEM), irmã do parlamentar.

Candidatura de Weverton e apoio de Braide a Brandão tendem a tirar votos de Edivaldo em São Luís
Política

Ex-prefeito da capital também é desconhecido e não possui lideranças políticas no interior do Maranhão

Com eleitorado considerável apenas em São Luís, o ex-prefeito Edivaldo Holanda Júnior, postulante ao Palácio dos Leões pelo PSD, tende a perder parte dos votos que poderia ter na capital do Maranhão nas eleições de 2022.

A divisão ocorreria em razão da candidatura do senador Weverton Rocha (PDT) ao Governo do Estado, reforçada pela militância pedetista e com apoio de parte dos vereadores da Câmara Municipal de São Luís, e do apoio do prefeito Eduardo Braide (Podemos) a Carlos Brandão (PSDB), programado para ser declarado somente a partir do ano que vem.

Flávio Dino (PSB), que disputará o senado na chapa de Brandão, também tende a tirar votos que poderiam ser depositados em Edivaldo.

Parcela menor dos eleitores ludovicenses, mas não menos importante, terão ainda como opção outros nomes fortes na urna, como Josimar Maranhãozinho (PL) e Lahesio Bonfim (PSL), além de candidatos de partidos nanicos.

Desconhecido e sem lideranças políticas no interior do Maranhão, a tendência é que Edivaldo Júnior seja esvaziado à medida em que o pleito se aproxima, o que pode obrigá-lo a recuar da aventura pela majoritária e disputar a Câmara ou Assembleia Legislativa para conseguir voltar e se manter na vida pública.

Insegurança de Edivaldo faz PSD bater cabeça sobre relação com Dino
Política

Com o ex-prefeito se escondendo, lideranças acabaram revelando a falta de rumo do partido para a disputa pelo Palácio dos Leões

A insegurança de Edivaldo Holanda Júnior em relação ao governador Flávio Dino (PSB), seu padrinho político, já começa a prejudicar os planos do PSD, partido que diz pretender filiá-lo no próximo mês para a disputa pelo Palácio dos Leões em 2022.

Como Edivaldo tem se escondido da imprensa para evitar perguntas incomodas, ao longo da semana, coube aos deputados Edilázio Júnior e César Pires falarem por ele. Os parlamentares, porém, acabaram batendo cabeça, expondo a falta de rumo do partido para a corrida.

Enquanto Edilázio, em inédito e súbito tom amistoso, defendeu que o PSD respeitará “se Edivaldo decidir manter uma boa relação com o governador [Flávio Dino]”, Pires apontou o contrário, e cravou que Edivaldo Júnior “poderá catalisar todas as forças de oposição” em torno de seu nome.

Indiferente à desorientação provocada e oscilante sobre trair ou não seu criador, o próprio Edivaldo sequer anuncia em suas redes sociais se é mesmo pré-candidato ao Governo do Estado.

PF faz nova operação contra desvios de dinheiro da Covid na gestão Edivaldo Júnior
Cotidiano

Foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão. Quantia recebida ilicitamente por associação criminosa chega a R$ 3,2 milhões

A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta quinta-feira (8), nas cidades de Codó (MA), Brasília (DF) e Boa Vista (RR), a Operação Alinhavado, com a finalidade de desarticular suposto esquema estruturado para promover fraudes licitatórias e irregularidades contratuais no âmbito da Secretaria Municipal de Saúde de São Luís no final da gestão de Edivaldo Holanda Júnior (sem partido), envolvendo verbas federais que seriam utilizadas no combate à Covid-19 na capital.

Foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão e cinco mandados de constrição patrimonial (ativos financeiros, veículos e imóveis) expedidos pela 1ª Vara Federal de São Luís, no total de R$ 3,2 milhões, quantia identificada como desviada.

A ofensiva contou com a participação de 30 policiais federais.

De acordo com a PF, inicialmente, foi constatada montagem em, ao menos, quatro processos licitatórios instaurados em 2020, pela Semus para a contratação de insumos destinados ao enfrentamento da pandemia.

Ainda segundo as investigações, ficou constatado que o esquema criminoso utilizou diversos mecanismos de fraudes para maquiar as irregularidades dos certames licitatórios, que teriam sido realizados com o ajuste prévio das empresas vencedoras.

Além da frustração do caráter competitivo dos procedimentos licitatórios, de acordo com análises da CGU (Controladoria Geral da União), evidenciaram-se superfaturamentos contratuais e simulação de vendas, gerando prejuízo milionário aos cofres públicos.

Se confirmadas as suspeitas, os investigados poderão responder por fraude à licitação, simulação de compra e venda, peculato e associação criminosa. Somadas, as penas podem chegar a 21 anos de prisão.

A denominação “Alinhavado”, do verbo “alinhavar”, significa “costurar provisoriamente”, fazendo referência aos processos licitatórios fraudados, que teriam sido “alinhavados” para, ao final, “costurar a contratação” de empresas previamente ajustadas

Outras operações

A gestão Edivaldo Júnior foi alvo de pelo menos outras quatro operações da Polícia Federal em investigações contra fraude e superfaturamento com dinheiro público destinado para ações de saúde contra a Covid-19. Foram três em 2020 e uma quarta em abril de 2021, resultado de desdobramento das anteriores.

Conforme mostrou o ATUAL7, sob Edivaldo, a gestão municipal de São Luís ocultou quase 60% do destino dado a recursos federais destinados para ações de combate à pandemia do novo coronavírus na capital, segundo levantamento do TCE (Tribunal de Contas do Estado) do Maranhão.

De acordo com a corte de Contas, a partir de cruzamento de dados dos portais da transparência da prefeitura e do Governo Federal com informações do sistema de acompanhamento de contratações públicas do próprio TCE, constatou-se que Edivaldo informou o destino de apenas 41,15% do dinheiro público.

Ao todo, o governo Jair Bolsonaro (sem partido) enviou em 2020 para São Luís exatos R$ 147.734.489,72 para enfrentamento à pandemia. Do montante, porém, segundo o TCE do Maranhão, a aplicação de apenas R$ 60.789.829,58 em contratos foi informada pelo ex-gestor.

Edivaldo acerta filiação ao PSD e vai disputar Palácio dos Leões contra candidato de Dino
Política

Entrada do ex-prefeito de São Luís no partido de Edilázio Júnior é o maior ato de independência de um ex-apadrinhado do governador do Maranhão

O ex-prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Júnior, acertou sua filiação ao PSD, partido presidido por Gilberto Kassab nacionalmente e, no Maranhão, controlado pelo deputado federal Edilázio Júnior.

A ideia do partido é que Edivaldo dispute o Palácio dos Leões na corrida eleitoral do ano que vem pela oposição, contra Carlos Brandão (PSDB), atual vice-governador e nome de Flávio Dino (PSB) para o pleito.

Embora Edivaldo Júnior, sem qualquer motivo explicável, venha tentando manter em segredo, a confirmação de sua entrada na disputa majoritária de 2022 tem sido feita por Edilázio Júnior nas redes sociais.

O ato de filiação está marcado para acontecer no dia 4 de agosto.

A entrada de Edivaldo no partido de Edilázio Júnior, para disputar a sucessão estadual contra o candidato de Dino, é o maior ato de independência de alguém que já foi apadrinhado pelo governador do Maranhão.

Até então, o ato mais longe estava sendo o do senador Weverton Rocha (PDT), que tem arrancado apoios e provocado racha na base dinista. Contudo, o pedetista tem reiterado que Flávio Dino é quem o lidera e já disse publicamente que, se não confirmar o apoio do governador e de seu grupo, vai retirar a pré-candidatura ao governo estadual.

Edivaldo ocultou quase 60% de recursos federais enviados a São Luís para Covid-19
Cotidiano

Gestão do ex-prefeito de São Luís foi alvo de quatro operações da Polícia Federal contra fraude e superfaturamento em contratos relacionados à pandemia

O ex-prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Júnior (sem partido), ocultou quase 60% do destino dado a recursos federais destinados para ações de combate à pandemia do novo coronavírus na capital, segundo levantamento do TCE (Tribunal de Contas do Estado) do Maranhão.

De acordo com a corte de Contas, a partir de cruzamento de dados dos portais da transparência da prefeitura e do Governo Federal com informações do sistema de acompanhamento de contratações públicas do próprio TCE, constatou-se que Edivaldo informou o destino de apenas 41,15% do dinheiro público.

Ao todo, o governo Jair Bolsonaro (sem partido) enviou no ano passado para São Luís exatos R$ 147.734.489,72 para enfrentamento à pandemia. Do montante, porém, segundo o TCE do Maranhão, a aplicação de apenas R$ 60.789.829,58 foi informada pelo ex-gestor.

A gestão de Edivaldo Júnior foi alvo de pelo menos três operações da Polícia Federal em 2020 para cumprimento de mandados de prisão e busca e apreensão, em investigações contra fraude e superfaturamento na aquisição de equipamentos contra a Covid-19. Em 2021, foi deflagrada uma quarta operação, resultado de desdobramento das anteriores.

Edivaldo Júnior deixa o PDT e pode disputar o Palácio dos Leões pelo PL
Política

Se entrar na disputa, ex-prefeito de São Luís poderá representar a terceira via, contra Carlos Brandão e Weverton Rocha

O ex-prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Júnior, anunciou nas redes sociais nesta sexta-feira (7) que não faz mais parte do Partido Democrático Trabalhista, o PDT.

A saída ocorre, segundo apurou o ATUAL7, após telefonemas trocados entre o ex-gestor da capital e o deputado federal e presidente regional do Partido Liberal, o PL, Josimar Maranhãozinho.

Pessoas próximas ao dois afirmaram ao ATUAL7, em reservado, que a conversa girou em torno da disputa majoritária de 2022, com o oferecimento do partido para Edivaldo Júnior concorrer ao Palácio dos Leões.

Com forte carisma e popularidade na capital e demais municípios da Região Metropolitana de São Luís, somado ao poderio de Josimar em mais de 40 municípios maranhenses e com os recursos partidários do PL e outros partidos controlados por Josimar, Edivaldo Júnior já entraria forte na disputa como terceira via, contra Carlos Brandão (PSDB) e Weverton Rocha (PDT).

Ainda segundo fontes, em eventual retirada da pré-candidatura anunciada ao governo estadual, caso Edivaldo tope a oferta, Josimar voltaria a disputar uma vaga na Assembleia Legislativa do Maranhão, onde já conta com forte bancada que tende a ser ampliada nas eleições do próximo ano, e tentaria ser eleito presidente da Casa.

Além do PL, o PSD do deputado federal Edilázio Júnior também procurou o ex-prefeito de São Luís, que abriu diálogo diretamente com o presidente nacional da legenda, Gilberto Kassab; e há ainda a possibilidade de conversas com o PP, do deputado federal André Fufuca.

Eduardo Braide faz auditoria em contratos da gestão Edivaldo Holanda Júnior
Política

Pente-fino está sob responsabilidade da CGM, que é também quem homologa os pagamentos

Todos os contratos celebrados e aditados pela gestão Edivaldo Holanda Júnior (PDT) são alvo de auditoria pela Prefeitura de São Luís, desde janeiro deste ano sob Eduardo Braide (Podemos).

O pente-fino está sendo feito pela CGM (Controladoria-Geral do Município), comandada por Liliane Guterres, auditora de carreira do município de São Luís.

Em alguns levantamentos foi constatado inconsistências em pedidos de pagamentos, que agora só podem ser efetuados após homologação da CGM. As empresas já estão sendo notificadas para se manifestarem.

Edivaldo tenta manter vida pública com visitas políticas; nenhuma a Dino
Política

Reaparição do pedetista ao lado de apoiadores de Eduardo Braide reforça a traição do ex-prefeito de São Luís ao seu tutor

Quase um mês após deixar o comando do Palácio de La Ravardière, o ex-prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Júnior (PDT), começou a realizar visitas políticas para se manter na vida pública.

Até o momento, nenhuma ao governador Flávio Dino (PCdoB), responsável pela eleição e reeleição do pedetista para a prefeitura da capital, em 2012 e 2016.

No pleito do ano passado, Edivaldo traiu Dino e não declarou apoio a nenhum dos apadrinhados pelo comunista na disputa municipal, respectivamente, Rubens Pereira Júnior (PCdoB) no primeiro turno e Duarte Júnior (Republicanos) no segundo turno.

A reaparição pública, e logo ao lado do presidente da Assembleia Legislativa do Maranhão, Othelino Neto (PCdoB), do presidente da Câmara de São Luís, Osmar Filho (PDT), e do senador Weverton Rocha (PDT), que apoiaram Eduardo Braide (Podemos) no segundo turno, reforça a traição de Edivaldo Júnior ao seu tutor.

Era Edivaldo Júnior chega ao fim sem cumprimento de dezenas de promessas e sob mira da PF
Política

Além de abandonar propostas de governo feitas nas campanhas de 2012 e 2016, prefeito de São Luís tem a gestão alvo de inquéritos por suspeita de corrupção

Encerra-se nas próximas horas, deste 31 de dezembro de 2020, o segundo e último mandato de Edivaldo Holanda Júnior (PDT) à frente da prefeitura de São Luís. Apesar da tentativa do Palácio de La Ravardière de forçar uma realidade fantasiosa de que a capital do Maranhão teria progredido e se transformado em cidade grande, a era Edivaldo Júnior chega ao fim sem o cumprimento de dezenas de promessas de campanha feitas nos pleitos de 2012 e 2016, e sob forte iminência do ainda gestor ser acordado por agentes da Polícia Federal, já no ano que vem.

Das promessas registradas na Justiça Eleitoral ou em entrevistas e debates, ficaram no papel ou não foram totalmente implementadas: construção do Hospital Dr. Jackson Lago, com no mínimo 350 leitos, na entrada da cidade; construção da Maternidade da Cidade Operária; construção de viadutos no Calhau e na Forquilha; valorização dos professores; construção do novo corredor para o sistema de BRT (Bus Rapid Transportation); criação do Prouni municipal; construção de um grande e moderno Hospital da Criança; ampliação do sistema de esgoto; implantação do Centro de Controle Integrado; ampliação do programa Leite na Escola; implantação de faixa exclusivas de ônibus; reforma em escolas da rede pública municipal de ensino para colocação de ar-condicionado e internet; construção de 22 creche-escolas; e elaboração e execução de programa de habitação no Centro Histórico.

Também continuaram na gaveta ou foram iniciadas apenas em parte: implantação de biblioteca comunitária na zona rural; implantação de novas UPAs (Unidades de Pronto-Atendimento); criação de subprefeituras; implantação de novas unidades de urgência e emergência; realização de concursos públicos; criação do Bolsa Atleta e o Fundo do Esporte; criação do IPTU Verde; colocação de internet wifi nos ônibus; cumprimento da LAI (Lei de Acesso à Informação); e construção de novas avenidas e asfaltamento de qualidade com drenagem e sinalização nas vias públicas de todos os bairros da cidade.

Até mesmo na questão da construção e reforma de praças, usada abusivamente pela realidade virtual da gestão Edivaldo Júnior como exemplo de legado positivo, houve descumprimento de promessa. Na campanha pela reeleição, em 2016, ele garantiu que ao menos 60 praças teriam acesso à internet wifi liberado para comunidade, porém a conexão está disponível apenas em três e, ainda assim, com relatos de dificuldades de acesso.

Além de patinar no cumprimento das próprias palavras, Edivaldo Holanda Júnior deve encontrar dificuldades para se manter na vida pública, após a saída do cargo.

Conforme revelou o ATUAL7, a Polícia Federal instaurou inquérito para apurar a finalidade dada pela gestão do pedetista aos recursos de fundos federais transferidos pela União à administração municipal, sob sua gestão, no exercício financeiro de 2019. Aberta no início deste ano, aos cuidados da Delecor (Delegacia de Repressão a Corrupção e Crimes Financeiros), a investigação se debruça sobre valores que entidades e de empresas de pessoas próximas ao ainda prefeito de São Luís teriam se beneficiado e, segundo indícios, lavado.

Outros inquéritos, mais avançados, também apuram graves suspeitas de corrupção, supostamente com envolvimento direto de Edivaldo.

Segundo fontes com acesso às investigações, um deles apura o caminho percorrido pelo dinheiro do Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação) enviado pelo Governo Federal durante as duas gestões de Edivaldo Holanda Júnior, cuja prestações de contas dos recursos não estão batendo nem sendo encontrada a destinação; outro se concentra em contratos da prefeitura, novamente na área da saúde, com uma empresa ligada a um deputado federal do Maranhão, sendo o próprio pedetista um dos alvos da investigação; e um terceiro tem como apuração central indícios de desvio de recursos de convênios na área de esportes.

Há ainda outro inquérito, já de conhecimento público, que caminha para ser desmembrado em outros dois, que investiga desvio de dinheiro destinado para combate ao novo coronavírus. Relacionadas a esta investigação, duas operações da Polícia Federal, batizadas de Cobiça Fatal e Oficina Desmascarada, já foram deflagradas pela PF nas dependências da Semus (Secretaria Municipal de Saúde) e em endereços ligados a investigados em suposto esquema de fraudes na contratação emergencial de empresas para fornecimento de equipamentos de proteção individual contra a Covid-19.

Com foco em praças, Edivaldo deixa escolas abandonadas como herança maldita para Braide
Política

Ministério Público quer que Justiça obrigue Prefeitura de São Luís a realizar reforma imediata em pelo menos 10 UEBs

Com a prioridade da gestão em inauguração e reinauguração de praças custeadas em sua maioria com recursos de empréstimos e do Governo Federal, o ainda prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Júnior (PDT), vai deixar como herança maldita para o seu sucessor, Eduardo Braide (Podemos), ao menos uma dezena de escolas da rede pública municipal de ensino que, abandonadas, apresentam condições estruturais precárias.

O descaso do pedetista com a educação pública da capital é alvo de nova ação do Ministério Público do Maranhão. No último dia 19, a 1ª Promotoria de Justiça Especializada em Defesa da Educação requereu ao Poder Judiciário que obrigue a gestão municipal a realizar reforma imediata nas unidades.

Segundo órgão, as UEBs (Unidades de Ensino Básico) abandonadas por Edivaldo Júnior e que devem ser reformadas imediatamente são: João Lima Sobrinho – Coeduc; Darcy Ribeiro; Aquiles Lisboa; São Sebastião; Hortência Pinho; João de Sousa Guimarães – anexo Criança Esperança; Evandro Bessa/Anexo Raimundo Francílio Pereira; Antonio Vieira; Camélia Costa Viveiros; e Evandro Bessa.

Caso a Justiça defira o pedido do Ministério Público, em não cumprimento de eventual determinação judicial, além de aplicação de multa diária em desfavor do erário municipal no valor de R$ 10 mil, no decorrer da ação, Edivaldo Júnior e Eduard Braide deverão ser multados em R$ 1 mil, por dia de atraso, a ser integralmente revertido em favor do Fundo Estadual de Proteção dos Direitos Difusos.

Ou seja: o prefeito eleito de São Luís corre o risco de ser pessoalmente multado pelo descaso e malversação de recursos públicos de seu antecessor com a educação pública municipal.

Procurados pelo ATUAL7 para se posicionarem sobre o assunto, Edivaldo Holanda Júnior e Eduardo Braide, que têm faltado com transparência sobre a transição da gestão municipal, nada divulgando sobre as tratativas e reuniões já realizadas pela atual e futura gestão de São Luís, não retornaram o contato.