Com foco em praças, Edivaldo deixa escolas abandonadas como herança maldita para Braide
Política

Com foco em praças, Edivaldo deixa escolas abandonadas como herança maldita para Braide

Ministério Público quer que Justiça obrigue Prefeitura de São Luís a realizar reforma imediata em pelo menos 10 UEBs

Com a prioridade da gestão em inauguração e reinauguração de praças custeadas em sua maioria com recursos de empréstimos e do Governo Federal, o ainda prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Júnior (PDT), vai deixar como herança maldita para o seu sucessor, Eduardo Braide (Podemos), ao menos uma dezena de escolas da rede pública municipal de ensino que, abandonadas, apresentam condições estruturais precárias.

O descaso do pedetista com a educação pública da capital é alvo de nova ação do Ministério Público do Maranhão. No último dia 19, a 1ª Promotoria de Justiça Especializada em Defesa da Educação requereu ao Poder Judiciário que obrigue a gestão municipal a realizar reforma imediata nas unidades.

Segundo órgão, as UEBs (Unidades de Ensino Básico) abandonadas por Edivaldo Júnior e que devem ser reformadas imediatamente são: João Lima Sobrinho – Coeduc; Darcy Ribeiro; Aquiles Lisboa; São Sebastião; Hortência Pinho; João de Sousa Guimarães – anexo Criança Esperança; Evandro Bessa/Anexo Raimundo Francílio Pereira; Antonio Vieira; Camélia Costa Viveiros; e Evandro Bessa.

Caso a Justiça defira o pedido do Ministério Público, em não cumprimento de eventual determinação judicial, além de aplicação de multa diária em desfavor do erário municipal no valor de R$ 10 mil, no decorrer da ação, Edivaldo Júnior e Eduard Braide deverão ser multados em R$ 1 mil, por dia de atraso, a ser integralmente revertido em favor do Fundo Estadual de Proteção dos Direitos Difusos.

Ou seja: o prefeito eleito de São Luís corre o risco de ser pessoalmente multado pelo descaso e malversação de recursos públicos de seu antecessor com a educação pública municipal.

Procurados pelo ATUAL7 para se posicionarem sobre o assunto, Edivaldo Holanda Júnior e Eduardo Braide, que têm faltado com transparência sobre a transição da gestão municipal, nada divulgando sobre as tratativas e reuniões já realizadas pela atual e futura gestão de São Luís, não retornaram o contato.



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