O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), foi afastado do cargo, nesta sexta-feira 28, por determinação do ministro Benedito Gonçalves, do STJ (Superior Tribunal de Justiça).
A medida tem prazo inicial de 180 dias e ocorre no momento em que a Polícia Federal cumpre mandados de prisão e de busca e apreensão contra agentes públicos, políticos e empresários envolvidos, segundo as investigações, em crimes de corrupção e lavagem de dinheiro do grupo liderado pelo governador.
Entre os alvos de mandado de prisão, já cumprido, está o pastor Everaldo Pereira, presidente nacional do PSC. Há ainda buscas na residência do vice-governador do Rio, Cláudio Castro, que assumirá no lugar de Witzel, e do presidente da Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro), deputado André Ceciliano (PT). Ele não foi afastado do cargo.
Desdobramento da Operação Placebo, que investiga corrupção em contratos públicos do governo fluminense, a ação da PF desta sexta foi batizada de Tris in Idem. O nome da ação é uma referência ao fato de Witzel ser o terceiro governador do Rio investigado por usar esquemas ilícitos semelhantes para obter vantagens.
Deixe um comentário