Imagens enviadas ao Atual7 denunciam um possível criadouro do mosquito Aedes aegypti, transmissor de doenças como dengue, zika e chikungunya, numa casa com piscina que estaria abandonada na Rua Itapecuru, na Ponta do Farol, em São Luís.
De acordo com as denúncias, a residência, que seria de um dono de postos de combustíveis em São Luís, estaria abandonada há quase um ano e, com as chuvas, a piscina teria enchido e se transformado num criadouro de mosquitos. Os denunciantes afirmam, inclusive, que muitos moradores da vizinhança já teriam contraído doenças como dengue e, mais recentemente, chikungunya.
Pelas imagens em destaque, registradas na tarde dessa terça-feira 2 e na manhã desta desta quarta-feira 3, é possível ver que a água da piscina já está verde, ao ponto de se confundir com a cor do gramado.
Em uma delas, de ontem, quando a piscina ainda estava completamente cheia, é possível ver um homem, que seria o proprietário do imóvel, acompanhado de outro simulando a limpeza da piscina, que teria durado pouco menos de um minuto e resultado em nada, como mostra a imagem, de hoje, ao lado.
O Atual7 entrou em contato com a Vigilância Sanitária e as secretarias de Saúde estadual e municipal, informando o endereço exato da residência. Como se trata de um problema de saúde pública, os órgãos devem enviar equipes ao local ainda nesta quarta-feira 3, para verificar a denúncia.
Entrada forçada
Pela Medida Provisória n.º 712/2016, editada pela presidente Dilma Rousseff (PT) — e publicada no Diário Oficial da União desde a segunda-feira 1º —, para combater o mosquito Aedes aegypti, os agentes públicos de saúde de âmbito federal, estadual e municipal têm agora a possibilidade de ingresso forçado em imóveis públicos e privados considerados abandonados ou em situação de ausência do responsável.
Para efeitos de fiscalização, o imóvel será considerado abandonado quando for constatada “flagrante ausência prolongada de utilização, o que pode ser verificado por suas características físicas, por sinais de inexistência de conservação, pelo relato de moradores da área [o que melhor se aplica neste caso] ou por outros indícios que evidenciem a sua não utilização”.
Se necessário, o agente público de saúde poderá requerer ainda o auxílio das autoridades policiais para o ingresso forçado.
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