O Maranhão começou a receber do Ministério da Saúde, nesta segunda-feira 18, o primeiro lote da vacina CoronaVac, do laboratório chinês Sinovac Biotech em parceria com o Instituto Butantan. A informação foi divulgada nas redes sociais pelo secretário estadual da Saúde, Carlos Lula. Ele está no Departamento de Logística da Saúde, em São Paulo, acompanhando a entrega das doses.
Nesse domingo 19, o imunizante foi aplicado na primeira brasileira vacinada, Monica Calazans, de 54 anos, enfermeira do hospital Emílio Ribas, na capital paulista, ligado à rede pública.
O processo de imunização no Maranhão está previsto para começar na quarta-feira 20, em todos os 217 municípios maranhenses. Para isso, o governo de Flávio Dino (PCdoB) está distribuindo, desde o último fim de semana, insumos como seringas e agulhas aos municípios maranhenses. Também articulou logística de transporte e conservação das doses, com disponibilização de dois aviões, um helicóptero, três caminhões baús e 18 vans refrigeradas.
Já receberam os insumos as regionais de saúde de Paço do Lumiar, São José de Ribamar, Raposa, Rosário, Itapecuru-Mirim e Chapadinha. Nas próximas horas, receberão as de Codó, Barra do Corda, São João dos Patos, Timon, Presidente Dutra, Pedreiras, Caxias, Balsas e Bacabal. A ação faz parte do Plano Estadual de Vacinação.
Antecipação
Há a possibilidade da vacinação começar em São Luís ainda hoje, assim que as doses da CoronaVac chegarem na capital do estado. A antecipação foi autorizada pelo Ministério da Saúde. O Centro Municipal de Vacinação em São Luís funcionará no Pavilhão de Eventos do Multicenter Sebrae, no bairro Cohafuma. Segundo a gestão de Eduardo Braide (Podemos), o espaço possui capacidade de atendimento de 200 aplicações de dose de vacina por hora.
Em todo o estado, serão 2.124 salas de vacinação, sendo possível ampliar para 2.500 salas.
Grupos prioritários
Na primeira fase, serão vacinados trabalhadores de saúde; pessoas de 75 anos ou mais; pessoas de 60 anos ou mais em asilos; população em situação de rua; população indígena aldeada, povos e comunidades tradicionais ribeirinhas e quilombolas.
Em seguida, na segunda fase, serão vacinados contra a Covid-19 idosos de 60 a 74 anos.
Já na terceira fase a vacina será aplicada em pessoas com diabetes mellitus; hipertensão arterial grave; doença pulmonar obstrutiva crônica; doença renal; doenças cardiovasculares e cerebrovasculares; indivíduos transplantados de órgão sólido; anemia falciforme; câncer; e obesidade grave, com IMC (Índice de Massa Corporal) igual ou maior que 40.
A estimativa é de que 1,75 milhão de pessoas sejam vacinadas nessas etapas. O restante da população será vacinada após essas fases, em cronograma ainda a ser definido pelo Ministério da Saúde.
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