A Executiva Nacional do PSOL decidiu afastar o candidato derrotado ao Senado em outubro passado, Haroldo Sabóia, da presidência estadual do partido, por suspeita de desvio do fundo partidário, dinheiro constituído por verbas públicas e destinado a subsidiar exclusivamente atividades partidárias autorizadas pela Lei 9.096/95.
Em seu lugar, assumiu o médico e professor Antônio Gonçalves, que deixou o cargo para concorrer à Reitoria da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), passando o bastão para o candidato a vice-governador também derrotado na eleição passada, Odivio da Silva Rezende Neto, o Professor Odivio.
Durante uma investigação feita por membros da legenda, foi descoberto que Sabóia estaria utilizando a verba no aluguel de imóveis e veículos para uso particular.
Apesar de quatro integrantes da panelinha do partido – Franklin Douglas; Wagner Baldez; o próprio Odivio; e sua mulher Fernanda Nina- tentarem abafar o caso, a descoberta causou indignação, principalmente, em lideranças do PSOL em Imperatriz, que exigem sua imediata expulsão da legenda.
Caso seja comprovada a aplicação do fundo partidário em despesas pessoais, o candidato derrotado ao Senado pode ainda parar da cadeia.
Velho costume
Esta não é a primeira vez que Haroldo Sabóia tem seu nome envolvido em escamoteamento de dinheiro público.
Durante sua passagem pela Câmara Municipal de São Luís na gestão do ex-vereador Ivan Sarney, o quase ex-pesolista foi descoberto publicamente pelo presidente da Casa, em pleno Plenário, alugando uma casa e um carro próprios para ele mesmo, por meio da verba de gabinete.
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