A Força-Tarefa Previdenciária, integrada pela Polícia Federal (PF), Ministério da Previdência Social e Ministério Público Federal (MPF), com a finalidade de reprimir crimes previdenciários, deflagrou em São Luís, nesta quinta-feira 20, a Operação Casa Cheia II.
Foram cumpridos ao todo 12 mandados judiciais, sendo dois de prisão temporária, um condução coercitiva e nove de busca e apreensão.
A operação contou com a participação de 40 policiais federais e de um servidor da área de inteligência do Ministério da Previdência Social, a Assessoria de Pesquisa Estratégica e Gerenciamento de Riscos (APEGR).
As investigações iniciaram-se como desdobramento da Operação “Casa Cheia”, deflagrada no dia 24 de maio deste ano, com o cumprimento de 12 mandados judiciais, sendo um de prisão preventiva, quatro de condução coercitiva e sete de busca e apreensão. À época, foram investigados um intermediário e três servidores do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) pelos crimes de estelionato previdenciário, falsidade documental e inserção de dados falsos em sistema de informações, já que foram responsáveis pela concessão de 43 benefícios para titulares fictícios.
Por ocasião da deflagração da Operação “Casa Cheia” já havia indícios da participação de uma associação criminosa, composta inicialmente por um idoso, que se passava por terceiros, um agenciador, que arregimentava pessoas e os encaminhava até Agências Bancárias, e outros dois intermediários, que forneciam a documentação falsa.
No curso da presente investigação, a apuração se concentrou na atuação dos intermediários e agenciadores de benefícios fraudulentos, integrantes de uma associação criminosa especializada em fraudes previdenciárias, com atuação no bairro do Anjo da Guarda, na capital do Maranhão. Não há ainda apuração do prejuízo causado.
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