Projetos de Wellington buscam melhorar a saúde pública no Maranhão

Para se tornar realidade, propostas precisam passar pelo crivo da Assembleia Legislativa e ser sancionadas pelo governador Flávio Dino

Se a atenção à população falar mais alto do que o jogo baixo da política, pelo menos cinco projetos apresentados pelo deputado estadual Wellington do Curso (PP) devem melhorar os serviços de saúde pública ofertados aos maranhenses. Para que as propostas se tornem realidade, os textos precisam primeiro passar pelo crivo da Casa e, se aprovados em Plenário, ser sancionados pelo governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB).

Uma dessas proposições é o Projeto de Lei Ordinário 76/2017. Pelo texto, as maternidades e estabelecimentos hospitalares congêneres ficam obrigados a realizar o exame de pulso em recém-nascidos, mais conhecido como teste do coraçãozinho, no intervalo de 24 horas a 48 horas de vida, antes da alta hospitalar.

Há ainda o PLO 79/2017, que obriga a divulgação, em local de fácil visualização, do responsável administrativo, dos médicos responsáveis pelas chefias de plantão, dos médicos de plantão, dos enfermeiros e técnicos de enfermagem escalados para os respectivos turnos de trabalho, bem como o horário de trabalho desses profissionais, nas entradas principais e de acesso ao público nos hospitais, casas de saúde, prontos-socorros e ambulatórios localizados no Maranhão.

Em relação à prevenção, o progressista apresentou projeto Projeto de Lei Ordinário 78/2017. A matéria propõe que o servidor da Secretaria de Estado da Saúde (SES) que, no exercício de sua função, detectar indício de maus-tratos em crianças, adolescentes ou idosos, fique obrigado a informar à direção do órgão de sua atuação, para que, por meio de ofício, imediatamente, comunique à Vara da Infância, do Adolescente, e de Violência Doméstica.

Já com o intuito de garantir o atendimento, o parlamentar apresentou PLO 77/2017, que obriga dispõe sobre a obrigatoriedade às gestantes de alto risco o internamento em hospitais da rede privada, com custeio pelo Estado, para o caso de contatada a falta de leitos em hospitais da rede pública de saúde, e se tratar de deslocamento iguais ou superior a 200 quilômetros.

Ao justificar as propostas, Wellington destacou que a preocupação com a vida é algo necessário e, consequência disso, é garantir um serviço público de qualidade à população.

“Para nós, em uma sociedade, prioridades devem ser elencadas. Uma delas é quanto à qualidade dos serviços públicos de saúde ofertados. A vida não espera e, por isso, é essencial que haja essa preocupação a fim de se garantir um bom atendimento nos hospitais públicos também”, disse.


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