A ex-secretária especial do governador Flávio Dino, Simone Limeira, afirmou ao ATUAL7 que teria provado inocência nas investigações abertas contra ela e o secretário estadual de Comunicação e Assuntos Políticos, Márcio Jerry Barroso, por corrupção passiva.
“Já prestei todos os esclarecimentos provando minha absoluta inocência diante das acusações feitas pelos deputados Souza Neto e Andréa Murad. Além disso, ajuizei ação penal por calúnia e difamação perante a Justiça Estadual contra o Sr. Uirauchene Alves”, garante.
Em representação protocolada pelos parlamentares no Ministério Público Federal (MPF), ainda em outubro de 2015, Simone e Jerry são acusados, respectivamente, de recebimento de propina para liberação de recursos e oferecimento de dinheiro para que um protesto contra o governo em frente ao Palácio dos Leões fosse encerrado. A manifestação, liderada pelo líder indígena guajajara Uirauchene, teve como objetivo a cobrança de repasses atrasos da Secretaria de Estado da Educação (Seduc) ao transporte escolar para a região de Grajaú.
No bojo da investigação, um ano depois, o MPF compartilhou os autos com a promotora de Justiça do do Ministério Público do Maranhão, Moema Figueiredo Viana Pereira, da 3ª Promotoria Justiça de Defesa do Patrimônio e da Probidade Administrativa. Diante da robustez do processo, que ultrapassa 150 folhas, o Parquet pediu à 4ª Vara Criminal, de responsabilidade da juíza Patrícia Marques, que determinasse à Superintendência Estadual de Prevenção e Combate à Corrupção (Seccor) que abrisse um inquérito policial criminal contra Márcio Jerry e Simone Limeira.
A ex-secretária especial de Flávio Dino foi questionada sobre a sua defesa ter sido feita no MPF, MP ou à Seccor. Ela preferiu não responder essa pergunta.
Procurado por meio da Secretaria de Comunicação, Jerry não se manifestou. A Delegacia-Geral da Polícia Civil, comandada pela delegado Lawrence Melo, a quem a Seccor é subordinada, também não se manifestou.
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