Prefeitos e prefeitas de todo o Maranhão, acostumados a confundir a coisa pública com a privada, começaram a ser incomodados e a enfrentar dificuldades na manutenção dos famosos apadrinhamentos nos Executivos municipais, desde que passaram a esbarrar num paredão progressista.
Trata-se do deputado estadual Wellington do Curso (PP), parlamentar de primeiro mandato que tem se destacado na Assembleia Legislativa por legislar e fiscalizar as ações do governo estadual com coragem e independência, mas que também tem dedicado atenção aos casos em que, em vez de concursados, quem assume as vagas no serviço público municipal são os indicados por agentes políticos.
Por meio de audiências públicas que resultam em imediato protocolamento de ações no Ministério Público do Maranhão, o deputado tem forçado o Parquet a, finalmente, acionar os gestores para que deixem de agir na marginalidade.
Foi assim nos municípios de Barreirinhas, Anapurus, Lago Açu, Paço do Lumiar, Pindaré Mirim e caminha para se repetir em Matões do Norte — dentre outros onde ele esteve mais recentemente.
Nem o Tribunal de Justiça do Maranhão, com desembargadores historicamente habituados a dormir no berço esplêndido de nunca serem incomodados pelo Legislativo, deixou de ser alvo de Wellington; ou mesmo o Tribunal de Contas do Estado (TCE) que, diante da forte repercussão do trabalho do deputado, entrou num dos casos e decidiu a favor dos aprovados no concurso público.
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