Dando cumprimento ao seu plano de redução da máquina pública, a estrutura de governo do presidente da República eleito, Jair Bolsonaro (PSL), terá de 15 ministérios a 17 ministérios, segundo fusões confirmadas em reunião da equipe de transição, na terça-feira 30. Atualmente, o presidente Michel Temer (MDB) tem à disposição 29 pastas. A Informação é do Estadão Conteúdo e Folhapress.
Dos nomes já confirmados por Bolsonaro no esboço inicial estão Paulo Guedes no superministério da Economia – que englobará Fazenda, Planejamento e Indústria e Comércio -; o deputado federal Onyx Lorenzoni (DEM-RS) na Casa Civil – que deverá incluir a Secretaria de Governo; o general reformado Augusto Heleno no Ministério da Defesa; e o astronauta Marcos Pontes no Ministério Ciência e Tecnologia, que será unido ao Ensino Superior.
O Ministério dos Transportes, que abarca Portos e Aviação Civil, será fundido com a Infraestrutura. Permanece em discussão a possibilidade de que a pasta abrigue também Comunicações, hoje vinculada à Ciência e Tecnologia.
Já o de Desenvolvimento Social se juntará ao de Direitos Humanos e cogita-se uma mulher ligada a movimentos sociais para ocupar o cargo. A equipe estabeleceu também a fusão do Ministério da Justiça com o da Segurança Pública. Esse superministério está sendo oferecido ao juiz Sérgio Moro, e poderá englobar também órgãos afins como Transparência e Controladoria-Geral da União (CGU), além do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras).
Haverá ainda a fusão das pastas da Agricultura e do Meio Ambiente; e uma dúvida em relação ao Ministério da Integração Nacional, se este deverá juntar o das Cidades e de Turismo. Permanecerão separados os ministérios da Defesa, Trabalho, Minas e Energia, Relações Exteriores, Saúde e o Gabinete de Segurança Institucional.
A secretaria do PPI (Programa de Parcerias em Investimentos), criada por Temer para cuidar de concessões e privatizações, deve ser ligada diretamente ao Palácio do Planalto. Atualmente, o PPI estava vinculado à Secretaria da Presidência. No governo Bolsonaro, estuda-se passar a estrutura a um vínculo direto à Presidência da República ou mesmo ao vice, general Hamilton Mourão.
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