A suplente de deputada estadual e virtual candidata a prefeita de Grajaú com o apoio do governador Flávio Dino (PCdoB), Simone Limeira, já representou o governo estadual em negociação entre indígenas e a Secretaria de Estado da Educação (Seduc), o que a envolve ainda mais na grave acusação de que teria recebido propina para que articulasse nos bastidores dos Leões pela liberação do pagamento à empresa Fabíola S. Carvalho – ME pelos serviços prestados á Seduc na área de transporte escolar em aldeias do Maranhão.
Feita inicialmente pelo Blog do Diego Emir e replicada pelo Atual7 por conter as cópias das transferências bancárias para a conta da empresa da assessora especial do governador, a Simone Gauret S. L. Limeira – ME, a denúncia mostra ainda a troca de mensagens entre Simone e o líder indígena guajajara Uirauchene Alves Soares, esposo da proprietária da empresa extorquida.
Diante da acusação de propinagem ocorrem nos porões do governo, a Secretaria de Comunicação comunista emitiu nota em que alega a falta de “poder decisório [de Simone] sobre a questão do transporte escolar indígena, que tramita na Secretaria de Educação e na Procuradoria Geral do Estado”.
Ocorre que a declaração oficial da comunicação do governador não condiz com a realidade dos fatos.
É o que mostra reportagem do site Grajaú de Fato, datada do dia 28 de maio deste ano, quatro meses após Simone Limeira, segundo os extratos bancários, ter recebido a primeira parcela da propina, no valor de R$ 4 mil.
Utilizando um helicóptero do GTA, a assessora especial de Flávio Dino foi encarregada pelo governo de negociar com esses mesmos índios, quando servidores da Seduc foram mantidos reféns na Aldeia Apertado/Matusalém, terra indígena Bananal, em, Grajaú.
Tão logo chegou ao local, Simone deixou claro o poder que tem, dado pelo governador, para resolver assuntos relacionados a questões indígenas.
“Estamos aqui representando o governo do povo e do desenvolvimento do Maranhão, para resolver problemas deixados pelo governo passado. São reivindicações da população indígena para melhorar suas condições de vida, entre elas, a abertura de uma escola na Aldeia Bananal”, afirmou.
Pelo novo desdobramento do caso, com a confirmação de que a servidora propineira era quem resolvia as questão indígenas, como já ocorreu nos casos da indiciada pela morte de estudantes em Bacuri, do dono de uma empreiteira fantasma e de um escravista de Codó, a Secom deve emitir agora uma nota da nota, para tentar novamente abafar o caso e manter Simone Limeira em sua boquinha no Palácio dos Leões.
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