A Corregedoria Geral do Sistema de Segurança Pública do Maranhão instaurou um processo administrativo disciplinar para apurar a responsabilidade funcional do prefeito de Imperatriz, Assis Ramos (DEM), no caso de agressão ao radialista Justino Filho, ocorrida no dia 10 de maio último. O democrata é delegado de Polícia Civil.
A informação foi inicialmente publicada pelo Portal do Frei, de Rui Porão, e confirmada pelo ATUAL7. Segundo a Portaria 26/2019, o procedimento foi aberto desde o dia 22 de maio, mas tornado público somente nesta semana, com a publicação no Diário Oficial do Estado (DOE). Assina o documento a corregedora-geral Mirayde Patrícia Licar Gomes.
Os levantamentos da Comissão que apura e examina o caso estão sob a responsabilidade dos delegados de Polícia Civil Pauliran Pereira de Moura, Alexandre Magno Craveiro Alves e Jarbas Batista Júnior, sob a presidência do primeiro.
Sobre a agressão, o próprio Assis Ramos não nega, mas se faz se vítima.
Ao blog do jornalista Gilberto Léda, ele confirmou o ato de violência contra o profissional de imprensa, mas alega que agiu dessa forma após não aguentar mais ser chamado de corrupto por Justino Filho.
“Uma coisa é criticar a gestão, outra é me atacar. Ele há dias vem me chamando de corrupto, dizendo que eu já era corrupto na polícia. E hoje, ele me esculhambou na frente dos meus servidores [da Secretaria Municipal de Esportes e Lazer (Sedel), onde ocorreu a agressão]. Eu não tenho sangue de barata. Ele fazia a mesma coisa com o [ex-prefeito Sebastião] Madeira. Eu sei que tá errado, vou responder pelos meus erros. Mas não vou aceitar isso. Sou pai de família, tenho uma filha de 17 anos, que vai ficar vendo ele me chamar de corrupto? Vai pra Secretaria de Esporte me esculhambar?! Foi provocar lá dentro”, argumentou.
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