CMSL aprova orçamento de R$ 3,1 bilhões para Edivaldo em 2019

Apenas Umbelino Júnior votou contra. Mensagem encaminhada pelo pedetista não teria sido distribuída aos vereadores a tempo de ser analisada

A Câmara Municipal de São Luís aprovou, nessa quarta-feira 19, em uma sessão acalorada, a Lei Orçamentária Anual (LOA) 2019, que faz previsões para os gastos que serão feitos pelo Poder Executivo municipal, incluindo órgãos da administração direta e indireta, para o exercício financeiro do próximo ano. Desde 2013, o município é administrado pelo prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PDT),

O pedetista terá disponível o valor global de R$ 3.195.665.802,20 (três bilhões, cento e noventa e cinco milhões, seiscentos e setenta e cinco mil, oitocentos e dois reais e vinte e sete centavos). O montante será utilizado para pagamento da receita e divido entre as pastas administrativas para que cada secretaria municipal cumpra com suas previsões de gastos em 2019.

A LOA foi enviada e analisada pela Comissão de Orçamento da CMSL. Depois da análise, uma audiência pública foi realizada com a presença do Executivo para debater as previsões dos gastos. Doze emendas foram acrescentadas pela Comissão de Orçamento e trinta e oito foram acrescidas pelos demais vereadores.

Segundo o presidente da Comissão de Orçamento, vereador Gutemberg Araújo (PRTB), o processo de análise da Lei Orçamentária transcorreu de forma limpa. “Fizemos poucas alterações, mas elas se referem apenas para erros ortográficos e de nomenclatura”, disse.

A votação da LOA foi incluída na pauta durante a sessão legislativa contra o desejo do vereador Umbelino Júnior (PPS), que contesta as informações de Araújo.

De acordo com o parlamentar, a mensagem enviada por Edivaldo não foi distribuída para os gabinetes a tempo de ser analisadas pelos vereadores. “Precisaríamos de um tempo maior para estudar as previsões que foram colocadas na LOA. Não é certo que essa votação seja feita por trocadilho”, reclamou.

Umbelino Júnior foi o único dos 31 vereadores da CMSL a votar contra a aprovação da LOA 2019.


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