A morte de dois bebês e uma idosa que estavam sob a guarda e responsabilidade do Estado na UTI do Hospital Macrorregional de Coroatá, ocorrida entre as 6h e 6h20min do sábado passado (18), pode ter sido causada por falta de oxigênio.
A denúncia foi feita em uma rede social pelo ex-secretário de Saúde, Ricardo Murad. A Secretaria de Estado de Saúde, comandada pelo médico Marcos Pacheco e a odontóloga Rosângela Curado, mantinha o caso em segredo.
Relatos de funcionários e familiares dos pacientes falecidos dão conta de que uma queda de energia às 4h da madrugada interrompeu o fornecimento de oxigênio e a equipe do hospital não teve a capacidade de resolver o problema antes das crianças e da mulher perderem a vida. Apesar do caso exigir procedimentos emergenciais, somente às 7h o sistema de oxigênio teria voltado a funcionar normalmente, provocando a matança.
A demora teria sido em razão da falta de técnicos, responsáveis por reativar a usina de oxigênio e pelo enchimento de cilindros de reserva de oxigênio usados para atender pacientes que respiram por meio de aparelhos, até que o fornecimento normal seja restabelecido.
Além de não estarem no Macrorregional no momento da queda de energia, eles não atenderam ao chamado.
O problema é que esses hospitais usam um equipamento que produz oxigênio na hora com compressores e filtros e não usa os Cilindros de armazenagem da White Martins e Linde Gases que não precisam de eletricidade para o funcionamento. Agora o que acontece quando a energia acaba? O oxigênio vai acabar pois os compressores estão parados por falta de energia.
O problema nao é o fato de ter usina de oxigenio. Eles simplesmente nao estao respeitando a norma nbr12188. A norma exige que tenha backup de no minimo 36 horas em cilindro ou tanque criogenico. Eles estao trabalhando sem backup. Se nao tiver backup esse desastre vai acontecer novamente.
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