Uma falha do Serviço de Inteligência da Polícia Militar do Maranhão, que já tinha conhecimento de que bandidos tentariam atacar o Complexo Penitenciário de Pedrinhas para resgatar presos, e do comando da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Sejap), por pouco não provocou uma banho de sangue de homens da PM-MA e agentes penitenciários no principal presídio do estado.
Acreditando que o resgate de detentos integrantes do PCM (Primeiro Comando do Maranhão) seria feito no Presídio São Luís 3 – e não no Centro de Detenção Provisória, onde quatro presos foram resgatados nesse domingo (5) em ação cinematográfica -, equipes do Batalhão de Choque da PM-MA e do Grupo Especial de Operações Penitenciárias (Geop) já estavam atuando no PSL3 há alguns dias, a pedido da Sejap, de forma preventiva. A informação foi confirmada ao Atual7 por fontes da Secretaria de Segurança Pública (SSP) do Maranhão.
Armados com fuzis AK 47 e 556, os mesmos utilizados por terroristas da Al-Qaeda, oito homens conseguiram entrar com facilidade no complexo penitenciário, que foi crivado de balas. Além do ataque surpresa, pela superioridade em relação as armas utilizadas pelos homens que fazem a segurança da unidade prisional, os bandidos chegaram a utilizar uma escada e uma corda durante o resgate.
Veja como ficou a guarita do Comple Complexo Penitenciário de Pedrinhas, após o resgate de quatro integrantes do PCC.
Posted by Atual7 on Domingo, 5 de abril de 2015
Em pouco mais de um ano, esta é a segunda vez que a Inteligência da PM-MA e a Sejap tinham conhecimento prévio de ataques de criminosos e mesmo assim falharam.
Em janeiro de 2014, a falta de sintonia entre as polícias Militar e Civil do Maranhão, e a falta de comando na Sejap, acabou resultando na morte da menina Ana Clara, de 6 anos, após bandidos de uma facção rival ao que atacou Pedrinhas, o Bonde dos 40, planejarem de dentro de Pedrinhas uma serie de ataques à ônibus em São Luís.
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