Andrea Murad põe fim a regime papal implantado por Flávio Dino no MA

Andrea Murad põe fim ao regime papal implantado por Flávio Dino no Maranhão

Governador já estava mal acostumado a denunciar e acusar sem apresentar provas

A dinocracia, termo criado pelo historiador Wagner Cabral para descrever o regime papal implantado pelo governador Flávio Dino (PCdoB) no Maranhão, onde as falas do comunista devem ser entendidas pelo dogma da infalibilidade papal, foi humilhantemente derrubada pela deputada estadual Andrea Murad (PMDB), nessa segunda-feira 31, durante discurso na Assembleia Legislativa no Maranhão.

Mal acostumado a declarar, sem provas, o que quer e quando quer contra adversários, para em seguida usar sua propaganda e marketing para fazer a população crer que suas declarações são axiomáticas, Dino levou da parlamentar, na linguagem de pugilistas, um verdadeiro soco no estômago. E que estômago.

Explica-se:

Andrea Murad encaminha lista de obras com recursos do BNDES para o governo do PCdoB
Divulgação Cadê as provas, Papa Dino? Andrea Murad encaminha lista de obras com recursos do BNDES para o governo do PCdoB

Após as declarações do presidente do BNDES, Luciano Coutinho, sobre a culpa exclusiva do governo do PCdoB sobre as obras paralisadas no Maranhão, Flávio Dino usou as redes sociais para ironizar denuncia feita por Andrea Murad dias antes, de que o número das obras paralisadas passava de 500. “Não sei de onde inventaram que há ‘500 obras paradas’ no Maranhão. Disparate”, ironizou. Nesta, porém, Dino se deu mal, e recebeu a resposta merecida.

Diferente do governador, que afirmou mas nunca provou a acusação de que a ex-governadora Roseana Sarney (PMDB) deixou uma dívida de R$ 1,3 bilhão para o Estado; que afirmou mas nunca provou a acusação de que quase 60% dos recursos gastos pelo governo anterior eram secretos; e que afirmou mas nunca provou a acusação de que encontrou obras inexistentes e contratos superfaturados e duplicados na Saúde, a deputada usou a tribuna para apresentar uma lista de não apenas 500, mas de 685 obras deixadas pelo governo anterior em todo o Maranhão, em todos o setores – algumas, inclusive, com até 95% de serviços concluídos.

Mais ainda, a deputada mostrou ao governador como se faz denúncia de forma responsável e transparente, encaminhando a lista de obras executadas com recursos do BNDES ao presidente da Assembleia, deputado Humberto Coutinho (PDT), para ser entregue diretamente nas mãos de Flávio Dino, abatendo a infalibilidade papal sustentada pelo comunista, que agora se vê obrigado a explicar a suspensão das obras não mais com o gogó – ou com dos dedos, como gosta – mas como está de forma imperativa na lei, de onde se caiu na lenda que Dino sabe alguma coisa: ao acusador, cabe o ônus da prova. Está no artigo 333 do Código de Processo Civil e no artigo 41 Código de Processo Penal, governador.


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