O ex-prefeito de São Francisco do Brejão, Alexandre Araújo Santos, o Alex Santos (PV), é suspeito de – em coluio com mais duas pessoas – ter sumido com 3,13 milhões de reais do cofres do município.
O valor, segundo ação civil pública por ato de improbidade administrativa motiva no último dia 27 pelo Ministério Público do Maranhão contra o ex-chefe do Executivo municipal, refere-se a irregularidades verificadas pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) do Maranhão na prestação de contas de 2010 e nos Fundos Municipais de Assistência Social (FMAS), Saúde (FMS) e Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais do Magistério da Educação Básica (Fundeb).
De autoria da promotora de justiça Glauce Mara Lima Malheiros, a ação também cita como réus a ex-secretária municipal de Finanças, Francisca Sônia Araújo dos Santos, e o ex-diretor do Departamento de Contabilidade do Município, Abiail Souza Caldas.
Além da ação, a representante do MP-MA também ofereceu Denúncia contra os três acusados, na mesma data e pela mesma motivação.
Outra solicitação é que o Poder Judiciário decrete, liminarmente, a indisponibilidade e o sequestro dos bens dos réus até o limite de R$ 3.135.870,79, para garantir o ressarcimento ao patrimônio público do valor referente às irregularidades.
Irregularidades
O TCE-MA constatou a realização de despesas sem procedimentos licitatórios, no valor de R$1.394.773,68. Despesas não comprovadas causaram prejuízo de R$ 1.741.057,11.
As irregularidades envolvem compra de material de expediente, combustíveis, lubrificantes, gêneros alimentícios e peças de veículos.
As ilegalidades incluem, ainda, locação de veículos, contratação duplicada de servidores, recuperação de estradas vicinais, execução de obras e contratação de serviços de assessoria.
Pedidos
O Ministério Público requer que o Poder Judiciário condene os réus à suspensão de direitos políticos pelo período de três a cinco anos e ao pagamento de multa de até 100 vezes o valor da remuneração recebida à época dos fatos.
Outra sanção solicitada é a proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios e/ou incentivos fiscais pelo prazo de três anos.
Na Denúncia, Glauce Malheiros solicita a condenação dos acusados à detenção pelo período de três a cinco anos e ao pagamento de multa.
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