Edivaldo Júnior atrasa pagamento por 10 meses e creche fecha as portas na Radional
Política

Edivaldo Júnior atrasa pagamento por 10 meses e creche fecha as portas na Radional

Creche escola Cantinho da Criança é a segunda unidade que fecha as portas na capital pelo mesmo motivo em menos de um mês

Após 10 meses de atraso do prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PDT) no pagamento dos salários de professores, diretores, cozinheiros e outros funcionários, a creche escola Cantinho da Criança, que fica no bairro Radional, em São Luís, amanheceu esta quinta-feira 15 com os portões fechados, obrigando pais de crianças de dois a cinco anos a voltarem com os filhos da casa.

Creche escola Cantinho da Criança, que fica no bairro Radional, em São Luís
Daniel Pereira Descaso Creche escola Cantinho da Criança, que fica no bairro Radional, em São Luís

Apesar da promessa da Secretaria Municipal de Educação (Semed), comandada pelo comunista Geraldo Castro, de que o calote no convênio acabaria hoje, o acordo não foi cumprido, o que levou a direção da unidade a fechar as portas como forma de protesto contra o descaso da gestão pedetista contra a educação pública.

Esta já é a segunda unidade de ensino mantida pela Prefeitura de São Luís que, em menos de um mês, fecha as portas por falta de recursos que garantam sua funcionalidade.

No dia 14 de setembro passado, por falta de sete meses no pagamento de aluguel do prédio, a Unidade de Ensino Básico (U.E.B.) Professor Ronald Carvalho – Anexo II, situada no bairro Planalto Turu II, também fechou as portas, pela segunda vez. Alguns dias antes, pelo mesmo motivo, a U.E.B. Professor Ronald Carvalho já havia amanhecido fechada.

Maquiagem

Poucas horas depois do Atual7 denunciar que o secretário Geraldo Castro havia abandonado uma outra creche escola, a Maria de Jesus Carvalho, localizada no bairro da Camboa, o titular da Semed mandou que fosse retirado rapidamente todos os vidros que estavam prestes a cair sobre as crianças.

A medida, que a primeira vista aparenta uma boa ação, não passa de maquiagem. Além de não ter havido a reposição de novas janelas, a ação de deixar tudo aberto facilitaria a entrada de bandidos - que já efetuam roubos na área externa - dentro das instalações da creche escola. Por esta razão, a direção da unidade permitiu que fossem retirados apenas os vidros da parte superior do prédio.

Não há prazo, porém, para a reposição das que foram retiradas e muito menos da troca das que ficaram.



Comentários 6

  1. Maranhense

    POR QUE OS SERVIDORES DO TJ DO MARANHÃO ESTÃO DE GREVE?

    "http://www.aniballins.com.br/?p=1494&fb_ref=Default"

    A Lei nº13.091/2015, publicada no Diário Oficial da União, no dia 12 de janeiro de 2015, aumentou o subsídios dos Ministros do Supremo Tribunal Federal para R$ 33.763,00 (trinta e três mil reais), o que equivale em percentual um aumento de 14,36%. Com a aprovação dessa lei a tabela de subsídios da carreira da magistratura foi realinhada em todo o país.

    No Maranhão, no dia 13 de janeiro de 2015, um dia após a publicação da referida lei, a Presidente do Tribunal de Justiça, Desembargadora Cleonice Freire, encaminhou para a Diretoria Financeira o Ato da Presidência nº 120/2015, autorizando a folha de pagamento a aplicar o mesmo aumento para os magistrados e desembargadores. Isso sem qualquer questionamento quanto ao impacto orçamentário, apesar da inflação acumulada de janeiro a dezembro de 2014 ter sido de apenas 6,3%, percentual este até o momento não repassado para os servidores do TJ do Maranhão.

    Com o novo reajuste os desembargadores e juízes, têm hoje a tabela de subsídios abaixo:

    CARGOS DEZ 2014 JAN 2015 AUMENTO (R$) PERCENTUAL (%)

    DESEMBARGADOR 26.589,68 30.471,11 3.881,43 14,60

    JUIZ FINAL 25.260,20 28.947,55 3.687,35 14,60

    JUIZ INTERMEDIÁRIA 23.997,19 27.500,17 3.502,98 14,60

    JUIZ INICIAL 22.797,33 26.125,16 3.327,83 14,60

    Fonte: Portal da transparência do site do TJ/MA

    Destaca-se que o gasto com pessoal do Tribunal de Justiça do Maranhão, executado no ano de 2014, foi de 635 milhões. Enquanto que o orçamento aprovado para o ano de 2015 foi de 595 milhões. Ou seja, nenhum aumento poderia ter sido efetuado sem a devida dotação orçamentária prévia, nos termos do § 1º do art. 169 da Constituição Federal. Mas para corrigir os subsídios dos juízes e desembargadores não houve necessidade de previsão orçamentária e nem mesmo qualquer pedido de suplementação orçamentária ao Governador Flavio Dino, um ex-juiz, da parte da Presidente do Tribunal de Justiça do Maranhão, Cleonice Freire.

    Postura esta completamente diferente da que hoje essa mesma administração adota em relação à reposição das perdas inflacionárias de janeiro a dezembro de 2014, reclamada pelos servidores do mesmo Tribunal, mas em índice bem inferior ao reajuste dos magistrados.

    No dia 20 de janeiro de 2015, o SINDICATO DOS SERVIDORES DA JUSTIÇA DO MARANHÃO – SINDJUS/MA protocolou o requerimento administrativo 2770/2015, cobrando do Tribunal de Justiça o pagamento da reposição inflacionária do ano anterior para os servidores do Judiciário Estadual, ou seja, os modestos 6,3%, se comparados aos 14,60% pagos à magistratura.

    Passados dez meses sem qualquer solução à vista, em face da inércia da administração do Tribunal de Justiça do Maranhão em garantir esse direito constitucional dos servidores, a categoria deflagrou greve geral por tempo indeterminado, até o pagamento das suas perdas inflacionárias de 2014, direito este ressalvado inclusive pela Lei de Responsabilidade Fiscal. Eis o motivo do atual movimento paredista dos servidores do Judiciário do Maranhão, coordenado pelo SINDJUS-MA.

    Enquanto durar a greve dos servidores do TJ do Maranhão, o SINDJUS-MA tem reafirmado que garantirá a continuidade do serviço público, com ênfase nas atividades essenciais do Poder Judiciário Estadual, em fiel observância à lei de greve e à jurisprudência do Supremo Tribunal Federal.

    Por tudo isso, a greve dos servidores do Judiciário maranhense é mais do que justa e correta. Até mesmo porque o Tribunal de Justiça do Maranhão já se prepara para pagar o novo reajuste dos subsídios da magistratura, a partir de janeiro de 2016, no índice de 16,38%, sem que tenha sequer quitado essa dívida social com o seu corpo funcional, que é o pagamento da reposição inflacionária de 6,3% dos salários dos servidores, referentes ao período de janeiro a dezembro de 2104.

    FONTE: SINDJUS-MA

  2. João

    Acho muito estranho apenas uma ou outra creche fechar as portas, não é um problema generalizado, são casos isolados, o que sinaliza que as outras estão com as contas em dias. Parece que estão tentando pressionar o prefeito apenas por questões políticas. Não confio nenhum pouco nesses gestores de escolas comunitárias.

  3. Neuma

    Não sei o que está contecendo nessas creches, mas tenho conhecimento que outras estão funcionando normalmente e são sendo bem elogiadas. Vale verificar certinho o que está ocorrendo.

  4. Diego

    Não entendo como estão cobrando por algo que ainda não teve nem o convênio celebrado?! Essa regulamentação dessas escolas comunitárias tem que mudar, pois tem muito picareta que quer ficar sugando as prefeituras através desses empreendimentos.

  5. Guilherme

    Realmente, ficar sem salário é ruim, mas pagar sem os devidos tramites é complicado, é pagar por algo sem o devido contrato, o secretário está certo em esperar finalizar essa parte burocrática, para poder liberar os pagamentos.

  6. Leandro Lima

    Pelo o que estamos vendo o problema mesmo é na secretaria municipal de educação, pois, até onde sabemos a prefeitura ta repassando a verba porém, o secretario faz os devidos pagamentos?
    Eu acho que não!

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