Por Ronaldo Rocha
De O Estado
O líder da oposição no legislativo municipal, vereador Fábio Câmara (PMDB), fez uma análise da disputa eleitoral de 2016 em São Luís. Cotado como candidato a vice-prefeito de pelo menos dois pré-candidatos: Eliziane Gama (Rede) e João Castelo (PSDB), o parlamentar afirmou que o pleito pode ser compreendido como a “luta das massas contra a máquina pública”.
“A conjuntura posta nos revela que só venceremos as duas máquinas [Governo e Prefeitura] se nos somarmos a outras forças e às massas. O pleito de 2016 será a luta das máquinas contra a força das massas. De um lado da corda, o Governo do Estado e a Prefeitura de São Luís. Do outro lado da corda, a rejeição popular recorde a um prefeito que nunca disse a que veio e a desaprovação crescente a um governo que também prometeu mudanças, mas que, até agora, só tem mudado para pior”, disse.
Fábio disse compreender que o ideal seria o PMDB lançar candidatura própria, mas diante do cenário, ele acredita que a formação de chapa majoritária com outra sigla pode também ser viável.
“Se o PMDB se juntar a outras forças políticas com o firme propósito de materializar a rejeição que já é real, um novo projeto que não seja só de poder, mas que seja, sobretudo, de governança, nascerá como fruto da vontade popular”, afirmou.
Para o peemedebista a legenda, tanto com candidatura própria ou na formação de chapa, poderá decidir as eleições.
Fábio Câmara afirmou que o prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PDT) não reúne as condições mínimas para continuar, por mais quatro anos, à frente da administração municipal.
“A primeira grande falha do Edivaldo foi e continua sendo não ter um plano de governo. Perdeu dois anos pondo a culpa em Castelo, quando todos sabem que ele mesmo e seu pai participaram da gestão do ex-prefeito. A segunda grande falha foi e continua sendo não ter uma equipe qualificada de gestores auxiliares. Só no primeiro ano de governo trocou a equipe seis vezes –umaa cada dois meses. Só na SMTT foram três secretários em 2013 e em 2014 trocou novamente para reconduzir à pasta e velho Canindé, já usado por Jackson, por Tadeu e por Castelo. Mas nem as promessas de campanha ele conseguiu cumprir”, destacou o parlamentar.
Influência
Fábio Câmara afirmou que a influência do governador Flávio Dino (PCdoB) sob Edivaldo Júnior, faz com que a Prefeitura de São Luís não consiga avançar com os seus projetos.
“O Governo e o governador Flávio Dino influenciam totalmente a Prefeitura e o prefeito. A influência é tanta e tamanha que nem decidir com quem se coligar o prefeito pode. Recentemente, o PT do Maranhão e de São Luís sinalizou para o Edivaldo e Dino e Marcio Jerry, não necessariamente nessa ordem, disseram não. Mas isso é o de menos. Demais é o fato de que, se não pusermos um basta nessa relação imoral, assistiremos por décadas a práticas promíscuas de perpetuação no poder”, enfatizou.
Fábio finalizou, afirmando que o prefeito dificilmente conseguirá reverter a rejeição que enfrenta junto ao eleitorado ludovicense. “Edivaldo não resolverá o problema de São Luís com o asfalto”, concluiu.
Rapaz, olha a discordâncida política, a REDE é um partido de esquerda e o PSDB de direita, e ele nem sabe qual ideologia seu partido deve seguir, já que não tem candidato forte para competir com Edilvaldo. Jamais votei em pessoas que nem conseguem manter um discurso coerente.
As palavras de Fábio Câmara soam como piada. Se ele argumenta que a rejeição "das máquinas" está crescendo, é porque não está na rua vendo com os próprios olhos que a população está aprovando as ações de ambos. E ele bem sabe que os números das pesquisas também afirmam isso.
O que esse aí tem feito na câmara? Nada!
Esse Fábio Câmara está em um outro universo, que índice de rejeição é esse de Edivaldo? Ande pela cidade, vereador. Perceberá que o povo está só elógios a gestão do prefeito. Na verdade, não conheço quem diga que ele está sendo um mal prefeito.
Paula, aprovei mesmo você já tento comentador com outro nome e e-mail.