Adriano Sarney mostra que finanças do governo Flávio Dino não estão em crise
Política

Adriano Sarney mostra que finanças do governo Flávio Dino não estão em crise

Executivo dispõe em caixa mais de R$ 1,6 bilhão. Marcelo Tavares e Cynthia Mota ficaram sem argumentos em audiência na Assembleia Legislativa

Representantes do Poder Executivo, os secretários Marcelo Tavares (Casa Civil) e Cynthia Mota (Planejamento e Orçamento) ficaram sem argumentos convincentes, nessa quarta-feira 11, durante audiência pública realizada pela Comissão de Orçamento, Finanças, Fiscalização e Controle da Assembleia Legislativa do Maranhão, para defender o falso discurso de há crise nas finanças do governo Flávio Dino, conforme o comunista vem alardeando desde o início de janeiro deste ano, quando assumiu o comando do Palácio dos Leões.

A reunião, que discutiu os resultados da execução orçamentária, apresentada em relatório pela Secretaria de Estado de Planejamento e Orçamento (Seplan), acabou desmentido Dino ao ser avaliado os resultados positivos equilibrados no orçamento estadual. Embora alegue cofres secos para aplicar calote no pagamento de emendas e convênios atrasados com as prefeituras, o governo possui mais de 1,6 bilhão de reais em caixa.

Na ocasião, o deputado estadual Adriano Sarney (PV), ao avaliar os dados apresentados, ressaltou o equilíbrio das contas estaduais em contrate a um cenário nacional de crise econômica.

— Existe uma crise econômica no Maranhão e no Brasil, mas as finanças do governo mostram um quadro diferente. O governo passado deixou as contas equilibradas e essa situação permanece neste governo — afirmou.

Durante a explanação, o parlamentar citou alguns dos principais aspectos do relatório e pontuou que houve alta de 8,45% da arrecadação, com elevação de 9,3% no Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços  (ICMS) - equivalente a 236 milhões de reais de incremento este ano frente a 2014; mais 35 milhões de reais no caixa com arrecadação do IPVA; aumento geral da ordem de 3,11% das transferências federais, com destaque para o Fundo de Participação dos Estados (FPE), que teve um crescimento de 6,53%.

Além de Adriano Sarney, os deputados Edilázio Júnior (PV) e Josimar de Maranhãozinho (PR) também cobraram do governo o pagamento das emendas parlamentares, após audiência na Sala das Comissões da Assembleia, e que, segundo Edilázio, chegam a 80 milhões de reais.

— Não existe nada de sombrio com relação às contas do Estado, que até aumentou a arrecadação, melhorou o Fundo de Participação Estadual. Então, onde estão as emendas de parlamentares que não estão sendo pagas? São quase R$ 80 milhões dos ex-deputados que não foram candidatos ou que não foram reeleitos, que foi publicado na Lei Orçamentária, aprovada por esta Casa —  destacou Edilázio Júnior.

Josimar de Maranhãozinho reforçou a cobrança de Edilázio Júnior: “Sobre a reunião que tivemos na Comissão de Orçamento e fiquei muito feliz em saber que, apesar de toda crise econômica que o país vive, o FPE do Maranhão tem um crescimento de 6,53%. Feliz por isso e um pouco decepcionado, pois nas visitas que fiz ao Executivo, todos os secretários falam com convicção que o Governo não tem dinheiro para empenhar e pagar as nossas emendas, que vão beneficiar os municípios. Não tem dinheiro para pagar os convênios que os prefeitos executaram e hoje são vítimas de cobrança das empresas por as obras estarem finalizadas e o recurso do Estado não ter sido repassado”, declarou o deputado do PR.



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