Funcionários terceirizados que prestam serviço como agentes de portaria em escolas da rede municipal de ensino em São Luís estão há três meses sem receber o pagamento de salários. O motivo é que, desde novembro do ano passado, a empresa JM Consultoria e Comércio, responsável pelo fornecimento da mão-de-obra terceirizada, presta serviços à Secretaria Municipal de Educação de São Luís (Semed) sem nenhum tipo de contrato.
A JM Consultoria começou a atuar em São Luís no final de 2015, depois que a prefeitura rescindiu o contrato com a Servi San Vigilância, que era quem fazia a vigilância nas escolas. A partir daí, a Semed resolveu contratar duas empresas e uma delas foi a JM, que tem endereço registrado como sede em Goiânia (GO).
Para firmar o contrato, um dos sócios da empresa goiana teria tido a garantia do ex-secretário de Educação, Geraldo Castro Sobrinho, de que a JM iria ser contratada para fornecer agentes de portaria para as escolas da rede municipal.
O que chama a atenção nesse ‘contrato de boca’ é que uma das pessoas que aparece no quadro societário da empresa tem ‘Sobrinho’ como sobrenome, o mesmo do ex-secretário Geraldo Castro. Trata-se de Maria das Dores Sobrinho de Rezende.
Segundo fontes, uma sindicância foi aberta pela Prefeitura de São Luís para a apurar a contratação da empresa sem cobertura contratual.
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