Mário Macieira sai em defesa de vândalos do PT: “Reação proporcional ao agravo”
Política

Mário Macieira sai em defesa de vândalos do PT: “Reação proporcional ao agravo”

Ex-presidente da OAB-MA fez jogo de palavras para dizer que vândalos do PT haviam sido ofendidos primeiro pela manifestação pacífica

O ex-presidente da Seccional maranhense da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Mário Macieira, saiu em defesa de membros do PT que participaram do vandalismo ocorrido no último sábado 5, na Praça Maria Aragão, durante manifestação que ocorria de forma pacífica até a chegada dos petistas.

Em artigo distribuído na internet, Macieira fez jogo de palavras com atos de intolerância religiosa, homofóbica e xenófoba para declarar que a truculência dos petistas contra manifestantes e o desacato aos policiais militares não passou de uma “reação indignada dos militantes do PT”.

“Nesse contexto, a reação indignada dos militantes do PT que rasgaram o 'pixuleco' pode se equiparar à reação de um católico, indignado contra o vilipêndio à santa, ou dos nordestinos discriminados por uns poucos racistas do sul”, declarou.

Em outro trecho do artigo, o ex-presidente da Seccional maranhense da OAB-MA defendeu que a agressão dos petistas foi proporcional ao ato pacífico invadido pelos membros do PT, e apoiou a ação contra o boneco inflável do ex-presidente Lula, o Pixuleco, furado e rasgado por pelo menos dois vândalos identificados em vídeos distribuídos em grupos de WhatsApp: Nonato Chocolate e Adriana Oliveira.

“Quando alguém é injustamente agredido ou ameaçado o direito prevê como possível uma reação proporcional ao agravo, imediata e suficiente para fazer cessar a ofensa. Essa é a motivação dos manifestantes que rasgaram o pixuleco, ofensa agressiva aos partidários do ex-presidente, entre os quais, evidentemente, eu me incluo”, defendeu Mário Macieira.

Como o ex-presidente da Ordem leciona Direito Público na Universidade Federal do Maranhão (UFMA), dá pra imaginar que tipo de formação ele passa para os universitários quando não resolve matar a aula.

A íntegra do artigo de Mário Macieira pode ser conferida no blog de Zaidan de Sousa.



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