O deputado estadual Adriano Sarney (PV) profetizou, na sessão desta terça-feira 4, o fim do comunismo no Maranhão, ao apontar o governador Flávio Dino, que é do PCdoB, como o grande derrotado nas eleições municipais realizadas no último domingo 2.
Num duro discurso, Adriano afirmou que “daqui a dois anos o comunismo no Maranhão chegará ao fim”, ao citar municípios em Dino recebeu a resposta da população nas urnas, como Imperatriz, Barreirinhas, Caxias, Grajaú Codó, Lago da Pedra, Presidente Dutra e Bacabal, onde aliados do Palácio dos Leões foram derrotados.
“Vamos dar um basta à tirania, às garras do felino, do leão, que tanto o governador disse que não ia mostrar o seu rugir para a população, mas mostrou mais do que nunca nessas eleições ferozes em que o uso da polícia, em que o uso do poder econômico e do poder político foi maior do que qualquer força que a gente viu por aí”, disparou.
O parlamentar criticou a prisão do prefeito de Mirinzal, Amaury Santos Almeida, que disputava a reeleição, mas acabou sendo preso na madrugada do dia da eleição e acabou sendo derrotado pelo adversário devido ao episódio. Adriano Sarney informou que ingressará com um requerimento na Comissão de Segurança da Assembleia Legislativa para que o delegado que prendeu Amaury preste esclarecimentos sobre o ocorrido.
“Em Mirinzal o prefeito foi preso pela polícia política do governador no dia das eleições, porque a prisão dele foi no dia 1º, foi a uma hora da manhã, de madrugada, preso pelo delegado que até agora não deu a resposta necessária que queremos ouvir. Por que o prefeito de Mirinzal foi preso? Estou entrando com requerimento aqui na Comissão de Segurança desta Casa para que a gente chame o delegado que prendeu o prefeito, em época de eleição, durante a eleição, para que ele venha prestar seus esclarecimentos”, declarou.
Adriano Sarney criticou o fato de o governador ter comemorado a eleição de 46 prefeitos do PCdoB, e chamou a atenção para a falta de pulso do comunista para controlar a situação caótica no Complexo Penitenciário de Pedrinhas e acabar com os ataques à ônibus e escolas por facções criminosas que atuam de dentro do sistema penitenciário.
“Flávio Dino nunca teve o comando sobre Pedrinhas e sobre a segurança pública deste estado. Nunca se viu tantos ônibus queimados e escolas sendo depredadas como agora. Durante as eleições parou, mas não parou por causa das ações do Estado, mas porque o ministro Gilmar Mendes trouxe as tropas federais, que eu tanto pedi nesta Casa e que o meu requerimento foi negado. Mas ontem voltou. Ontem nós vimos escola sendo incendiada e ônibus sendo incendiado. O governador continua sem o poder do Estado. Ele não tem o poder porque é a maior farsa eleitoral de todos os tempos”, enfatizou.
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