O engenheiro e empresário do setor de construção civil e hotelaria, mas sem indústria, Edilson Baldez das Neves, conseguiu se perpetuar, nesta quinta-feira 22, na presidência da Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (Fiema), por mais quatro anos. Ele foi re-reeleito para o comando da entidade, em chapa única, para o quadriênio 2017-2021, após obter 24 votos válidos dos delegados representantes dos sindicatos da indústria maranhense.
Embora seja um “sem indústria”, Baldez está no comando da Fiema desde 2009. Ele assume o novo mandato em junho do próximo ano.
A eleição triunfante foi dirigida por uma comissão eleitoral presidida pelo diretor Regional do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) no Maranhão, José Ahirton Batista Lopes; e composta também pelo presidente do Conselho Regional do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) no Maranhão, José Adriano Jansen, e pelo assessor da Presidência da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de São Luís, Antônio Froes.
De acordo com dados levantados pelo ATUAL7 junto à Receita Federal do Brasil, o presidente da Fiema é dono de pelo menos cinco empresas, sendo uma do Distrito Federal e quatro do Maranhão: Constans Construtora Ltda; SHT – Serviços de Hotelaria e Turismo Ltda; Engec – Engenharia e Construções Ltda; Federação Nacional de Hotéis Restaurantes Bares e Similares; e o Instituto Euvaldo Lodi Núcleo Regional do Maranhão.
Indústria, porém, nenhuma.
Ainda assim, até 2021, quando terminará o novo mandato, ele estará por longos 12 anos no comando da Federação das Indústrias do Estado do Maranhão.
Além da Fiema, o “sem indústria” Edilson Baldez preside, ainda, o Conselho Deliberativo do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) no Maranhão; e é membro da Diretoria da Confederação Nacional das Indústrias (CNI) e Coordenador da Ação Pró-Amazônia.
Coisas do Maranhão, por isso que somos tão atrasados. Essas entidades sindicais do nosso estado são um engodo só. Não faz sentido um presidente de uma entidade querer se eternizar, por uma simples razao que teoricamente ele teria que cuidar das suas empresas. Mas aqui não se vê isso. Algo errado!
Isso é uma esculhambação. Logo ele com essa cara de sacristão presbiteriano e que falava tanto do saudoso Alberto Abdalla! porque faz o mesmo. E pra que serve essa Fiema? Pra impulsionar que tipo de indústria do Maranhão? Da construção civil???? Só!!!
Sem industria? A empresa dele de construção civil se enquadra em qual ramo?
Criticar por criticar é idiotice,... mostre alternativa se não concorda com a gestão do mesmo!
Neste caso, "indústria" tem o significado de setor, mas de forma genérica...
Yuri Almeida,
Isso não é democracia, é uma oligarquia de um nome só. Deveria ser denunciado na CNI (Confederação Nacional das Indústrias). Pro Maranhão não tem jeito! aí deve ter uma explicação pra esses presidentes de entidades como Facomércio, Fiema e agora até o apagado Sinduscon quererem permanecer no cargo. Taí a razão também do governador Flávio Dino relaxar as empresas maranhenses e desrespeitar abertamente todo mundo na sua rede social, chamando só de aproveitador do dinheiro público, de "máfias" e tudo mais. Vichi maria! Vejam o que o Dr. Flávio Dino diz sobre a questão do aumento de impostos: "os que hoje gritam contra aumentos de "impostos" são os mesmos que sempre se empenharam em desviar dinheiro público em máfias e falcatruas". E aniquila com a classe dizendo: "se esses fariseus querem ajudar, poderiam começar devolvendo o dinheiro público que suas máfias e oligarquias desviaram". Após essas desrespeitosas declarações poucos tentaram alguma reação contra as acusações do governador, ficando todo mundo surdo e mudo! Situação muito humilhante essa vivida por essa gente.
Agora no Natal o governador continuou com a sua artilharia pesada contra o humilhado empresariado maranhense: “Aos adoradores do dinheiro que estão com abstinência de ter cofres públicos para fins pessoais, desejo que o Natal entre em seus corações”, disse o mais corajoso governador do Maranhão, em um de se seus perfis de redes sociais.
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Jornalista, de acordo com o aurélio é aquela pessoa que "tem por profissão trabalhar no domínio da informação". É decepcionante ver o quanto o jornalista que escreveu a matéria acima não possui o conhecimento da matéria-prima a qual está incumbido de dilapidar. De acordo com o mesmo aurélio, indústria é o "conjunto das atividades que visam a manipulação e transformação de matérias-primas para a produção de bens de consumo. Dentro deste contexto, o mesmo trabalha no ramo da construção civil, logo constrói algo, logo é um "com indústria". Meu caro jornalista, antes de "desconstruir" alguém, procure "edificar" um conhecimento sólido sobre a matéria-prima de que dispõe vossa senhoria. Criticar por criticar é invariavelmente algo digno de pena quando os fatos são incondizentes com a veracidade. Entristeço-me pelo jornalismo "verossímil" que temos hoje. Antes que pergunte, não, não o conheço e nem sou do ramo, sou uma escritora amante e admiradora do "bom" jornalismo.
Sem indústria? Oxe construção civil é um ramo da indústria, não? Erro imperdoável vindo de um jornalista.
Construção civil não é indústria desde quando?