A Assembleia Legislativa do Estado do Maranhão vai construir mais um complexo no Parque Estadual do Sítio Rangedor, localizado em área de proteção integral na modalidade estação ecológica — e que, por esta razão, deveria ser protegido pela lei federal que institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza (SNUC).
O processo para a contratação de uma empresa especializada na execução dos serviços teve início em dezembro do ano passado e já está bastante avançado, tendo já sido realizadas as fases de classificação e resultado final da licitação. Caso não haja apresentação de recursos até o final desta semana, a vencedora do certame será a Polo Arquitetura e Construção Ltda, que apresentou o menor valor durante a Tomada de Preços.
Baixe o edital do novo complexo da AL-MA
Pela bagatela de R$ 113.784,07 (cento e treze mil, setecentos e oitenta e quatro mil e sete centavos), a Polo Arquitetura e Construção se comprometeu a elaborar estudos e projetos de engenharia e arquitetura, o que resultará nos projetos básico e executivo. Todo o serviço deverá ser realizado no prazo máximo de 90 dias. Após essa conclusão, um novo processo licitatório deverá ser aberto para a contratação de empreiteira responsável pela execução da obra final; além de outras empresas para mobília e outros apetrechos.
O novo prédio, que servirá para atender serviços relacionados a a almoxarifado e patrimônio, deverá ter dois pavimentos com área total construída de aproximadamente 1.120 m² e área de terreno estimada de 1.570 m². Apesar da importância da informação, o Edital não aponta o local exato onde a edificação será levantada. É especificado apenas que a previsão para implantação do “Complexo de Serviços” deverá situar-se em área específica onde se encontra atualmente edificada a Assembleia Legislativa.
Procurado por e-mail pelo ATUAL7, o diretor de Comunicação da Assembleia, Carlos Alberto Ferreira, não se enviou resposta até a publicação desta matéria. Outros responsáveis pela assessoria de comunicação da Casa também preferiram não se manifestar. Eles alegam que Carlos Alberto proibiu toda e qualquer manifestação à imprensa, senão por ele próprio.
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