O novo alagamento na área do bairro Renascença, onde funciona o Curso Wellington, gerou intenso debate nas redes sociais e grupo de WhatsApp sobre a necessidade da população ludovicense efetuar o pagamento do IPTU (Imposto Sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana) para a Prefeitura Municipal de São Luís.
Anualmente, a cada vez que a capital é banhada por fortes chuvas, o local é tomado pela água. Foi assim nos períodos chuvosos de 2009, 2010, 2011, 2012, 2013, 2014, 2015, 2016 e, novamente, agora em 2017. E a previsão é que mais chuvas intensas venham por aí, durante os próximos dias.
Para a maioria esmagadora dos internautas e usuários do aplicativo de mensagens instantânea para celular, o poder público deveria agir primeiro com eficiência para depois exigir o pagamento do imposto. Para o pequeno restante, porém, a suposta alta inadimplência dos ludovicenses seria a causa da falta de retorno da arrecadação ao cidadão, na forma de serviços ou de melhorias estruturais.
Ocorre que o proprietário do cursinho preparatório, o deputado estadual Wellington do Curso (PP), está em dias com a prefeitura, e mesmo assim não recebe qualquer retorno social por pagar o imposto — e ainda caiu nas águas das chuvas misturadas as de esgoto para ajudar uma família presa no alagamento.
O IPTU é um das principais e impressionantes fontes de receita direta de qualquer Município. O valor arrecadado com o imposto deve ser aplicado em melhorias de interesse direto do proprietário do imóvel como reformas no trânsito local ou nas redes de esgoto.
Contudo, com a repetição consecutiva de alagamentos onde funciona o Curso Wellington no Renascença, a Prefeitura de São Luís — pelo menos durante o comando de Tadeu Palácio (PP), João Castelo (PSDB) e Edivaldo Holanda Júnior (PDT) — parece não estar executando com eficiência os serviços de sua responsabilidade, não aplicando o recurso em sua finalidade ou, até mesmo, desviando o dinheiro público arrecadado com o imposto.
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