“Governo da mudança que não trouxe mudança”, dispara Wellington
Política

“Governo da mudança que não trouxe mudança”, dispara Wellington

Parlamentar criticou Flávio Dino sobre insistir no corte dos 21,7% nos salários dos servidores públicos do Maranhão

O deputado Wellington do Curso (PP) criticou duramente o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), nessa terça-feira 30, por insistir na tentativa de derrubar no Tribunal de Justiça todas as decisões que garantiram reajuste de 21,7% a servidores públicos de nível médio e fundamental dos três Poderes, Ministério Público do Maranhão e Tribunal de Contas do Estado (TCE).

“Gostaria de pedir ao governador que tenha a sensibilidade. É falta de coerência a retirada dos 21,7% do salário dos servidores do Estado. Já chega! Um governo da mudança que não trouxe mudança alguma até agora”, disparou.

O discurso do progressista foi provado por reportagem do ATUAL7, que revelou que os membros do Judiciário maranhense foram agraciados com benefícios uma semana antes do julgamento do Incidente de Resolução de Demanda Repetitiva (IRDR), suscitado pelo desembargador Paulo Velten. No embalo de Velten, a Procuradoria-Geral do Estado (PGE) ajuizou uma rescisória, que está sobrestada aguardando a decisão do Pleno do TJ-MA, se uniformiza ou não o entendimento das Câmaras Cíveis Reunidas acerca do caso.

A votação estava 8 a 4 para o Palácio dos Leões, quando um pedido de vista compartilhado dos desembargadores Marcelo Carvalho, Guerreiro Júnior e José Joaquim Figueiredo acabou interrompendo a apreciação do IRDR. Pelo entendimento do governo já haviam votado o relator do processo, seguindo por José de Ribamar Castro, João Santana, Vicente de Paula, José Luiz Oliveira, Jaime Ferreira, Raimundo Melo e Lourival Serejo. Pela tese que mantém os 21,7% do contracheque dos servidores votaram os desembargadores Tyrone Silva, que abriu divergência, Ângela Salazar, Marcelino Everton e Kleber Carvalho.

Para Wellington, o avanço do Palácio dos Leões sobre o salário dos servidores aponta que o eleitor maranhense foi enganado.

“Acorda, Maranhão! Que nós somos enganados”, conclamou.



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