O governador Flávio Dino (PCdoB), criou uma briga eleitoreira e desnecessária por emendas da bancada federal para 2018.
Utilizando o habitat natural de seu governo, as redes sociais, o comunista inventou que os senadores maranhenses e alguns deputados federais estariam tentando boicotá-lo ao não repassar, via Palácio dos Leões, os R$ 160 milhões que os parlamentares destinarão para os municípios maranhenses para obras e serviços no próximo ano.
Primeiro, diferente do que Dino vende no mundo cibernético, a verba não precisa de intermediários, podendo os senadores e deputados efetuar o repasse dos recursos para o desenvolvimento dos municípios, por meio, por exemplo, da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf).
Segundo, ainda que apenas metade seja utilizada na saúde, e o restante em outros setores, a população maranhense continuará a ser a beneficiada, como já vem acontecendo com as emendas individuais, sem nenhuma reclamação do governador ou dos prefeitos.
Terceiro, o Orçamento é da União e não do Estado, logo quem decide o destino é a bancada e não o Palácio dos Leões.
Se a preocupação de Flávio Dino é com a saúde dos maranhenses, como explicar o fato de que prefeitos como o de São Pedro dos Crentes precisam cobrá-lo publicamente pelo cumprimento do que é de competência e responsabilidade do Estado, em destinar o dinheiro público para a manutenção de hospitais da rede pública estadual?
Se a preocupação de Flávio Dino é com a saúde dos maranhenses, por qual motivo as emendas da oposição destinas ao Hospital Aldenora Bello, que cuida de pacientes com câncer, não foram liberadas?
Se a preocupação de Flávio Dino é com a saúde dos maranhenses, o que houve com a reforma do Hospital da Criança, em São Luís, que já deveria ter sido entregue para a população desde dezembro de 2016, conforme prometido oficialmente pelo próprio governo, após haver destinado R$ 10 milhões para a obra?
Se a preocupação de Flávio Dino é com a saúde dos maranhenses, ele deveria aproveitá-la e explicar, pode ser nas redes sociais mesmo, o que aconteceu com esse dinheiro, onde foi parar ou se sequer chegou a ser liberado e tudo não passou de propaganda.
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