Pelo menos quatro partidos que sustentaram a eleição de Eduardo Braide (Podemos) para a prefeitura de São Luís já acertaram com o gestor eleito o compartilhamento do controle da administração pública municipal da capital do Maranhão.
Segundo fontes próximas a Braide ouvidas reservadamente pelo ATUAL7, já estão garantidas nas negociações os comandos do Orçamento Participativo para o PDT de Weverton Rocha; Desportos e Lazer para o DEM de Juscelino Filho; Segurança Alimentar para o PSC de Aluísio Mendes; e Meio Ambiente para o PSD de Edilázio Júnior –que também tem a vice, com Esmênia Miranda.
MDB da ex-governadora Roseana Sarney e o PT do deputado estadual Zé Inácio disputam a Cultura. Ao PSDB do senador Roberto Rocha, foi oferecida a pasta de Turismo, mas rejeitada, já que o acerto é para que fossem as de Obras Públicas e de Urbanismo e Habitação.
Há também indicações que atendem interesses pessoais, como as feitas pelo ex-governador José Reinaldo Tavares (PSDB), já anunciados por Eduardo Braide: os economistas Simão Cirineu e José Azzolini, respectivamente, para as secretarias municipais de Planejamento e Fazenda de São Luís.
Entre lideranças políticas e empresariais, falta decidir qual espaço será dado aos vereadores em final de mandato Bárbara Soeiro (PSC) e Estevão Aragão (DEM), além de uma indicação pessoal a ser feita pelo deputado federal Aluísio Mendes. O médico Érico Cantanhede pode ficar com a Direção-Geral do Hospital Municipal Djalma Marques, o Socorrão I. A PGM (Procuradoria-Geral do Município) será de indicação de Fernando Sarney, do Sistema Mirante. E a Comunicação para o deputado estadual César Pires (PV).
Além de retribuição pelo apoio no pleito de 2020, com o mapa de indicações, Braide também busca construir um sustentáculo à futura gestão, tanto na Câmara de Vereadores quanto fora dela.
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