Preso pela Polícia Federal em operação deflagrada na capital do Maranhão em março, o vereador de São Luís Beto Castro (Avante) foi libertado sob pagamento de fiança no valor de R$ 5 mil.
O fato ocorreu no dia 11 daquele mês, no bojo de investigação que apura suspeitas envolvendo desvios de emendas parlamentares, por meio de contratos com empresas de fachada e grupo armado para realização de cobranças a gestores municipais de parte dessas verbas.
Castro foi preso em flagrante em razão da prática de posse ilegal de arma de fogo. A arma foi encontrada durante o cumprimento de mandado de busca e apreensão na residência do vereador pela PF.
Após recolher o valor arbitrado, segundo documentos que o ATUAL7 teve acesso, ele foi colocado em liberdade provisória por alvará de soltura expedido no mesmo dia.
Também foram alvos de mandados de busca e apreensão autorizados pelo ministro Ricardo Lewandowski, do STF (Supremo Tribunal Federal), os deputados federais Josimar Maranhãozinho (PL-MA), Pastor Gil (PL-MA) e Bosco Costa (PL-SE).
Três dias após a operação da PF, em conversa com jornalistas na Câmara de São Luís, Beto Castro deu uma versão diferente sobre o caso.
Segundo afirmou, ele teria sido apenas conduzido pelos agentes federais, e que, após haver apresentado registro da arma, liberado.
“Eu tenho uma arma que é minha, por uma questão de segurança, por que eu moro num bairro periférico e a Polícia encontrou essa arma e pediu para me conduzir e explicar a situação. Apresentei o registro, tudo certinho, e depois fui liberado”, disse.
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