Defendido por um punhado de anilhados desde a revelação da citação de seu nome na Lava Jato, maior esquema de corrupção no país já desbaratado pela Polícia Federal, o governador Flávio Dino (PCdoB) tem feito das tripas coração para passar a população do Maranhão que as denúncias que pesam contra ele são falsas, inventadas e resumidas a fala de uma única pessoa, o ex-diretor da Odebrecht José de Carvalho Filho, que por ser delator deve ser encarado como um bandido e por isso não pode receber valor algum.
Entretanto, apesar de todo o esforço do comunista e sua tropa, o fato é que o pedido de abertura de inquérito contra ele foi feito pela Procuradoria-Geral da República (PGR), que encontrou elementos suficientes para solicitar ao Supremo Tribunal Federal (STF) que autorizasse o encaminhamento das denúncias contra Dino ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), em razão do foro privilegiado por prerrogativa de função do chefe do Executivo estadual.
Mais: não foram blogueiros, o Sarney, a Mirante, a Globo, deputados oposicionistas ou qualquer outra força que Flávio Dino e os seus divulgam como personificação do mal quem fez esse pedido ao STF. Todo o colhimento dos indícios de crime foram feitos por procuradores da República e pelo próprio chefe da PGR, Rodrigo Janot. Mais ainda: este pedido de investigação em foro competente, ao chegar do Supremo, foi prontamente deferido pelo ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato do tribunal.
Estes são os fatos.
Há, sim, a possibilidade de que, nos próximos meses, o STJ resolva arquivar todo o processo contra o governador, por considerar que os indícios de crime que pesam contra ele são insuficientes. Há, ainda, a possibilidade dos ministros decidirem por aceitar a denúncia e abrir investigação contra o governador do Maranhão, torná-lo réu, mas, logo depois, absolvê-lo ao perceber que não houve, por parte dele, qualquer prática de delito criminal.
Contudo, enquanto isso não acontece, indiferente aos tweets, atualizações de timeline ou gravação de vídeos, o fato é que Flávio Dino segue apenas como citado pelo ex-executivo da Odebrecht, mas que esta citação foi detalhada e forte o suficiente para chamar a atenção de procuradores da República e do ministro Fachin. E tão forte e detalhada que há, também, a possibilidade de que ele seja investigado, tornado réu, julgado e condenado.
Estes são os fatos. E os fatos não mentem, jamais.
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