Astro fala em “inimigos ocultos” ao se posicionar sobre busca e apreensão
Cotidiano

Astro fala em “inimigos ocultos” ao se posicionar sobre busca e apreensão

Vereador teve a residência alvo de operação da Polícia Civil contra dois de seus assessores. Ele chegou a ser conduzido para prestar esclarecimentos sobre uma arma de fogo encontrada pelos agentes

O 1º vice-presidente da Câmara Municipal de São Luís, vereador Astro de Ogum (PL), fez um alerta ao que chamou de “inimigos ocultos” ao se posicionar sobre a busca e apreensão realizada na manhã desta quinta-feira 12, em sua residência, no bairro de Olho d’Água, na capital.

Embora, inicialmente, tenha destacado que, “no momento”, não estaria atribuindo ao caso perseguição política, o parlamentar se disse curioso sobre o fato e mandou um recado para possíveis adversários: “Quero dizer para meus inimigos ocultos que eu morro em pé, mas não me ajoelho”, disse Astro, num vídeo divulgado pela sua assessoria.

Na gravação, ele também agradeceu o apoio e solidariedade recebida de amigos, e ressaltou que não possui qualquer envolvimento com o objeto das investigações, de suspeita extorsão e posse sexual mediante fraude.

Durante a operação, deflagrada pelo DCCT (Departamento de Combate a Crimes Tecnológicos), vinculado à Seic (Superintendência Estadual de Investigações Criminais), dois assessores do vereador, alvos únicos da ação policial, foram presos preventivamente.

Eles foram identificados como como Raimundo Costa, mais conhecido como Filho, e Givanilson Santos Avelar, transexual mais conhecida como Raissa Martins.

Contra eles também foram cumpridos outros dois mandados de busca e apreensão de celulares, notebooks e mídias eletrônicas e de armazenamento, ambos expedidos pelo juiz Flávio Roberto Ribeiro Soares, da Central de Inquérito e Custódia de São Luís.

Por, durante a busca e apreensão em sua residência, medida solicitada pela Polícia Civil e concedida pelo magistrado porque os suspeitos residiriam às vezes no local, os policiais terem encontrado uma arma de fogo no imóvel, o vereador chegou a ser conduzido para a Seic, para prestar esclarecimentos a respeito. Após o pagamento de fiança de dois salários mínimos, ele foi liberado.



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