No Maranhão, detentos iniciam confecção de 1 milhão de máscaras de proteção
Cotidiano

No Maranhão, detentos iniciam confecção de 1 milhão de máscaras de proteção

Internos do sistema prisional maranhense vão produzir também jalecos, toucas, sapatilhas descartáveis de proteção e protetor facial

Para atender as necessidades de proteção dos servidores do próprio Governo do Maranhão contra o novo coronavírus, causador da doença Covid-19, detentos de três unidades prisionais do Complexo Penitenciário São Luís, em Pedrinhas, bairro da capital do estado, iniciaram a produção de 1 milhão de máscaras de proteção em TNT atóxico e hipoalergênico.

Feita por 190 internos das UPSL (Unidades Prisionais de Ressocialização São Luís) 1 e 5, e da Unidade Prisional de Ressocialização Feminina de São Luís, a confecção das máscaras se organiza entre corte, costura e acabamento.

De acordo com o governo, a meta é que, por dia, sejam produzidas 20 mil máscaras de proteção.

Além da remição de pena, que a cada três dias de trabalho reduzem um dia no sistema prisional, os detentos envolvidos na produção são remunerados com ¾ do salário mínimo —exatos R$ 783,75, considerando o valor atual, de R$ 1.045— pelo trabalho realizado.

A Segov (Secretaria de Estado de Governo), responsável pela iniciativa em conjunto com a Seap (Secretaria de Estado de Administração Penitenciária), diz que o método produtivo preza pela higiene e qualidade, sendo obrigatória a utilização de itens de proteção individual pelos presos.

Além das máscaras, após a adequação de um local apropriado com 158 máquinas, os detentos vão produzir também jalecos, toucas, sapatilhas descartáveis de proteção e protetor facial (face shield).



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