São Luís teve a sexta menor variação no valor médio da cesta básica, registrada em 5,77%, entre as 18 capitais brasileiras pesquisadas mensalmente, durante todo o ano passado, pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Segundo a instituição, as maiores altas ocorreram em Campo Grande (15,46%), Brasília (14,76%) e Belo Horizonte (13,03%). O levantamento foi divulgado nesta terça-feira 8.
Considerando apenas a comparação entre os meses de novembro e dezembro, o combo de bens alimentícios básicos aumentou em 15 capitais do total analisado na Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos. Em São Luís, porém, houve queda de 0,40% no preço, passando para R$ 353,40. Foi a terceira maior retração do País registrada pelo levantamento no período, ficando atrás apenas de Fortaleza (-3,48%) e de Vitória (-1,17%).
No mês passado, a cesta mais cara foi a de São Paulo, que custava, em média, R$ 471,44. Em seguida aparecem, as do Rio de Janeiro (R$ 466,75), de Porto Alegre (R$ 464,72) e de Florianópolis (R$ 457,82).
Produtos
De acordo com o Dieese, entre os 12 produtos que compõem a cesta básica, os preços que mais subiram nesse período foram os do leite integral, tomate, pão francês, da carne bovina de primeira, do arroz agulhinha e da batata. As maiores quedas foram registradas no café em pó e no açúcar.
Salário mínimo
Com base na cesta mais cara do país – a de São Paulo – o Dieese calculou em R$ 3.960,57 o valor do salário mínimo necessário naquele mês para suprir as despesas de um trabalhador e sua família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência. O valor equivale a 4,15 vezes o salário mínimo vigente à época, que era de R$ 954.
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