Sem conseguir quitar todas as despesas contraídas no ano passado, o governo de Flávio Dino (PCdoB) empurrou para 2019 mais de R$ 551 milhões em restos a pagar. O valor só foi tornado público neste mês, após intempestividade de cerca de 90 dias na atualização do Portal da Transparência pelo Governo do Maranhão.
O volume, um pouco menor do que o registrado nos últimos três anos, corresponde às despesas de 2018 não pagas no mesmo ano e que foram lançadas para o exercício financeiro atual.
Ao assumir o Palácio dos Leões, em 2015, segundo dados atuais do Portal da Transparência, Dino herdou de sua antecessora, Roseana Sarney (MDB), o estoque de restos a pagar de quase R$ 310 milhões.
Em 2016, quando a própria gestão comunista passou a ser responsável pelas despesas contratadas e não pagas no mesmo ano, o volume subiu para R$ 643 milhões. Valor um pouco maior do que o do ano posterior, 2017, segundo o Portal da Transparência, pouco mais de R$ 624,6 milhões.
O maior volume registrado em restos a pagar no período foi o de 2018, acima de R$ 801 milhões – reatualizado recentemente, mas não totalmente, após o ATUAL7 revelar o escamoteio de R$ 16,3 milhões no estoque.
Para este ano, o Fundo Estadual de Saúde (FES)/Unidade Central é quem registrou o maior valor em aberto.
Após, aparecem em destaque com despesas empenhadas, mas não pagas até o fim do exercício as secretarias estaduais da Infraestrutura; Educação; Segurança Pública; e Administração Penitenciária.
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