O Brasil caiu nove posições e agora ocupa a 105ª colocação, em um conjunto de 180 países analisados, no Índice de Percepção da Corrupção (IPC). Elaborado pela Transparência Internacional, o estudo, referente ao ano de 2018, foi divulgado nesta terça-feira 29.
Segundo o relatório, a nota do país foi de 35 pontos no ano passado, a mais baixa nos últimos sete anos, contra 37 em 2017. A escala vai de 0 a 100 e quanto menor o valor, maior a percepção de corrupção.
O IPC faz essa classificação com base em quão corrupto o setor público é percebido por especialistas e executivos de empresas, de acordo com 13 pesquisas e relatórios independentes.
No caso do Brasil, que teve a terceira redução seguida na pontuação, ele empata na lista com Argélia, Armênia, Costa do Marfim, Egito, El Salvador, Peru, Timor Leste e Zâmbia.
Para a Transparência Internacional, os esforços contra a corrupção no Brasil, como a Operação Lava Jato, foram notáveis, mas não representam uma resposta às causas estruturais do problema. “Para o país efetivamente avançar e mudar de patamar no controle da corrupção, são necessárias reformas legais e institucionais que verdadeiramente alterem as condições que perpetuam a corrupção sistêmica no Brasil”, afirmou a ONG.
A nota mais alta entre os países analisados, e por isso com percepção da corrupção menor, foi da Dinamarca (88 pontos), que é seguida por Nova Zelândia (87), Finlândia, Singapura, Suécia, Suíça (todos com 85) e Noruega (84). Já as últimas posições da lista são ocupadas por Coreia do Norte, Iêmen (ambos com 14), Sudão do Sul, Síria (ambos com 13) e Somália (10).
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