Enem 2014: Crescimento inventa ranking em que aparece como 1º lugar no Maranhão
Maranhão

Enem 2014: Crescimento inventa ranking em que aparece como 1º lugar no Maranhão

Ocupando a terceira locação no estado no ranking do Inep, Crescimento criou soma de notas para desbancar Reino e Educallis

Além de cara e de pontuação pífia, Crescimento ainda manipula dados e faz propaganda enganosa
Divulgação/Escola Crescimento Vergonha alheia Além de cara e de pontuação pífia, Crescimento ainda manipula dados e faz propaganda enganosa

Não bastasse a vergonhosa 408ª colocação no ranking oficial do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), o Jardim Escola Crescimento, que levou o bronze entre as escolas privadas do estado mais bem posicionadas - se é que se pode definir assim - no Exame Nacional do Ensino Médio de 2014, resolveu criar uma soma própria de notas em que aparece como 1º lugar do exame no Maranhão.

Criada a partir da média das notas nas provas objetivas e na redação, a nota aplicada pelo Crescimento à própria escola fez com que o Centro Educacional Montessoriano Reino Infantil e Colégio Educallis, respectivamente 213ª e 397ª colocação no geral e 1ª e 2ª  entre as escolas particulares do estado, fossem desbancadas de suas posições oficiais segundo o Inep.

"Iniciamos o 2º semestre de 2015 com uma ótima notícia! Pelo 2º ano consecutivo, conquistamos o 1º lugar no Estado do Maranhão no Enem (resultado total do exame, incluindo média das provas objetivas e redação), além do melhor resultado nas médias de redação do estado. Parabéns aos nossos alunos e profissionais!", diz comentário postado no Facebook pela própria instituição de ensino privado.

A artimanha foi divulgada pelo próprio Jardim Escola Crescimento nas redes sociais, desde as primeiras horas da manhã dessa quinta-feira 6, sem qualquer vergonha ou pudor diante dos alunos e dos pais que já pagam uma das mensalidades mais caras do Maranhão para em troca receber a posição vergonhosa no ranking nacional e a ardil nova colocação.



Comente esta reportagem