Uma semana após ficarem fora das salas de aula devido a paralisação nacional, alunos de creches e escolas da rede municipal pública de ensino de São Luís tiveram de voltar para casa mais cedo nesta segunda-feira 21. Segundo informado pela direção das unidades aos pais, a liberação antes do horário ainda não tem data para acabar.
O motivo é a falta de merenda escolar para as crianças, suspendida pela terceirizada SP Alimentação e Serviços Ltda após levar um calote de mais de R$ 40 milhões da Prefeitura de São Luís.
Essa já é a segunda vez que a SP paralisa as atividades na gestão do prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PDT) devido ao calote. Em novembro do ano passado, quando a dívida se aproximava dos R$ 40 milhões, as aulas chegaram a ser suspensas.
Há suspeita de que a verba, federal, tenha sido desviada.
Se confirmada, o ex-titular da Semed, professor Geraldo Castro Sobrinho, que garantiu ao Atual7 que o problema no pagamento acontece entre a Secretaria Municipal de Governo (Semgov) e a Secretaria Municipal de Fazenda (Semfaz), pode ter a prisão decretada pela Polícia Federal.
Por malversação de dinheiro público, inclusive, o ex-secretário de Educação, que deixou a pasta para disputar uma vaga na Câmara Municipal de São Luís pelo PCdoB, já é alvo de pelo menos quatro ações de improbidade administrativa movidas pelo Ministério Público do Maranhão.
Deixe um comentário