Tem gerado confusão no Maranhão, desde a manhã desta segunda-feira 5, a divulgação do Atlas da Violência 2017.
De responsabilidade do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), o levantamento corresponde ao período de 2005 até 2015, mas tem sido disseminado de forma confusa em sites, redes sociais e aplicativos de mensagens para celular como sendo deste ano.
Segundo o levantamento, até um ano e cinco meses atrás, o município de São José de Ribamar poderia ser considerado o mais violento do Maranhão.
Em maio de 2015, por exemplo, seis homens armados cercaram e invadiram uma uma residência na Praia de Panaquatira, onde era realizada uma festa. O policial militar Max Müller Rodrigues de Carvalho estava de folga no local aproveitando o fim de semana com familiares e amigos, e reagiu ao assalto conseguindo balear um dos criminosos, que morreu no local. Contudo, o policial acabou sendo alvejado e morto por outro suspeito. Ao todo, cinco pessoas morreram e três ficaram ferida.
O caso ficou conhecido como a ‘Chacina de Panaquatira’.
Os números do Mapa da Violência 2017, portanto, não podem ser analisados como atuais, embora o levantamento seja o mais recentemente a ter sido divulgado.
Desde início deste ano, por exemplo, quando São José de Ribamar voltou a ser administrada pelo prefeito Luis Fernando Silva (PSDB), o setor da segurança pública tem recebido atenção especial da gestão tucana — fato que deve ser confirmado na próxima divulgação do Mapa da Violência.
Além de melhorar a iluminação pública, a prefeitura adquiriu novas viaturas e passou a valorizar e a capacitar a guarda municipal da cidade, que está em treinamento para começar a circular armada. Um plano de ação, inclusive, já está sendo colocado em prática e um dos principais objetivos é a preparação dos agentes para trabalhar de forma integrada com a Polícia Militar, Polícia Rodoviária Federal (PRF) e Corpo de Bombeiros do Maranhão.
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