Tornou-se insustentável a permanência do delegado Jefferson Portela no comando da Secretaria de Segurança Pública do Maranhão.
Preocupado tão somente em garantir sua vaga a deputado estadual no pleito de 2018, Portela não conseguiu até agora diminuir ou pelo menos conter o crescimento da criminalidade e do medo que tomou conta de todo o estado, nesses cinco meses de novo governo.
Percebendo que a ladainha comunista de que tudo ainda é culpa do governo anterior já não cola mais, o secretário de Segurança Pública surtou e condenou um policial militar por ter agido como um policial militar, em uma tragédia que chocou os maranhenses pela brutalidade dos bandidos que promoveram uma chacina em uma casa de praia, e pela brutalidade de Jefferson Portela com um herói.
O disparate, como era de se esperar, não tardou em ser respondido.
Além de um sobrevivente da chacina tê-lo desmentido vergonhosamente – se tiver vergonha, claro! -, um irmão do policial militar Max Muller disparou contra o delegado inoperante: “o que você teria que fazer era tirar tirar seu ‘rabo’ dessa cadeira e procurar trabalhar’.
Ontem, quando um vídeo chocante mostrou que a barbárie ainda impera no Maranhão, a Secretaria de Segurança Pública, comandada por Jefferson Portela, mentiu oficialmente, ao declarar que o autor de dois disparos a queima roupa na cabeça de um homem, em plena praça pública e cercado de populares, havia se evadido do local e estaria sendo procurado pela polícia. Pior ainda, a Secretaria de Segurança Pública, comandada por Jefferson Portela, acusou o homem executado – que é de bem, é trabalhador, e não possui qualquer passagem pela polícia – de tratar-se de um assaltante.
Desmentida publicamente pela população maranhense nas redes sociais, a Secretaria de Segurança Pública, comandada por Jefferson portela, tratou de divulgar uma nota da nota, mas sem qualquer retratação às mentiras e acusações deslavadas da primeira.
E o que fez o secretário de Segurança Pública logo depois? Deu apenas uma declaração solta sobre a execução, porém fez de conta que a pasta que ele próprio comanda não mentiu e não acusou o trabalhador de forma “clara, cruel e desumana”, e como se ele próprio não fosse o culpado pela mentira e acusação, já que, se autorizou a divulgação da nota, agiu de formar irresponsável; se não autorizou, não tem qualquer comando sobre a pasta que comanda, e por isso deveria ter ao menos a hombridade do ex-superintendente da Articulação Política, Wellington Leite, e entregar o cargo, já que o governador do Maranhão não tem coragem de colocá-lo no olho da rua.
Pede pra sair, Jefferson Portela!
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