
O município de Açailândia, localizado a 540 quilômetros de São Luís, está sem comando.
Fugitiva de uma Comissão Processante (CP) que apura o suposto escamoteamento de dinheiro público em sua gestão, a prefeita da cidade, Gleide Lima Santos, do PMDB, abandonou a prefeitura desde essa sexta-feira (8), após uma manobra que a livrou de comparecer a uma audiência na Câmara de Vereadores para prestar depoimento.
De posse de um atestado médico expedido na última quinta-feira (7) por um contratado do município, Dr. Omert Elbert Jurado Valência, onde é diagnosticada com uma virose não identificada CID b 34.9, e conjuntivite aguda não especificada CID h10.3, Gleide de afastou dos trabalhos pelo período de dez dias.
Apesar da Casa Legislativa já ter recebido o pedido de afastamento de Gleide Santos, os vereadores ainda não deram posse ao vice-prefeito, Juscelino Oliveira e Silva, do PP, permanecendo Açailândia sem comando.
Boca Suja
Dias antes do atestado médico que a livrou de prestar depoimento à CP, Gleide Santos protagonizou uma cena lamentável.
Na presença de dezenas de pessoas, inclusive do advogado defensor do processo e de toda imprensa local, a peemedebista, após entrevista coletiva, extrapolou acintosamente os limites do poder, e mandou o vereador José Pedro Coelho Junior (PDT), relator da Comissão Processante, ir “à p…”.
O abuso de poder desencadeou-se quando o parlamentar aproximava-se da prefeita com o objetivo de cientificá-la pessoalmente a respeito da notificação e consequentemente prestar esclarecimentos sobre as acusações que pesam contra sua administração.
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