A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Saúde, que já conta com a assinatura de 22 assinaturas para ser instalada na Assembleia Legislativa do Maranhão, além de passar o rolo compressor em empresários que faturaram milhões no governo anterior e continuam bamburrando no governo Flávio Dino, deve alcançar o presidente do próprio Legislativo estadual, deputado Humberto Coutinho (PDT).
Sob iniciativa dos suplentes de deputado Rafael Leitoa (PDT) e Fernando Furtado (PCdoB), a CPI deve investigar também as mortes na Maternidade Carmosina Coutinho, em Caxias, de propriedade do clã do chefão da Assembleia.
Só em 2014, quase 200 crianças morreram no local e outras 20 que conseguiram nascer ficaram cegas. Poucos anos antes, quando o prefeito do município era o próprio Humberto Coutinho, o número foi ainda maior: 234 óbitos, sendo 145 nenonatal, 87 fetal e dois materno.
Apesar de reportagens da Band e da Record noticiarem em rede nacional e internacional que, o presidente da Assembleia desviou R$ 523.479,19 enviados pelo SUS para a aquisição de equipamentos para implantação de uma UTI Pediátrica na maternidade da cidade, que poderia ter evitado as mortes das crianças, a base governista da Casa – da qual os suplentes Leitoa e Furtado fazem parte – pressionou e abafou uma visita da Comissão da Saúde, presidida pelo deputado pizzaiolo Stênio Rezende, à unidade - que era pra ser de saúde.
Caso o governo não direcione os trabalhos da CPI da Saúde somente para atingir o ex-secretário de Ricardo Murad, o presidente da Assembleia Legislativa do Maranhão e o seu sobrinho, Léo Coutinho (PSB), devem se segurar até onde não podem no foro do mandato e nas jubas dos Leões para não paparem na cadeia.
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