Criminalmente famoso por embolsar pouco mais de 408 mil reais do Governo do Maranhão para recuperar uma estrada vicinal em Trechos, povoado que nunca existiu em São Luís, o Instituto de Agronegócios do Maranhão (Inagro) vai continuar a ser sustentado pela população maranhense, apesar do governador Flávio Dino (PCdoB) prometer em campanha que colocaria na cadeia os velhos gatunos que enriqueceram a custa dos cofres do estado.
Presidido pelo mega empresário José de Jesus Ataíde (paletó cor de burro fugido, na foto em destaque), o Inagro garfou, no dia 9 deste mês, nada menos que 15.5 milhões de reais em contrato de vigência de 12 meses com a Secretaria de Estado de Agricultura Familiar, a SAF, comandada pelo dentista Adelmo de Andrade Soares (com o microfone, na foto em destaque), para serviços de “consultoria executiva para prestação de serviços técnicos e de assessoramento especializado”.
Aos que – como a hoje situação – não recordam, a fama do novo contratado pelo governo Flávio Dino vem de 2012, no bojo das investigações que ficaram conhecidas como o “Escândalo Vera Macieira”.
Então deputados de oposição e, na época, preocupados com os recursos públicos, o quarteto Rubens Pereira Júnior, Othelino Neto, Bira do Pindaré e Marcelo Tavares desmontou um dos maiores esquemas de desvio de dinheiro público por meio de convênios fraudulentos. Entre os envolvidos na maracutaia, figura o instituto controlado por Ataíde, que, em conluio com a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Social e Agricultura Familiar (Sedes), com a interveniência da Gerencia de Inclusão Socioprodutiva (Gisp), celebrou convênio para a execução de projeto de recuperação de uma estrada vicinal em Trechos, o povoado fantasma que chegou ainda a ser apontado em outro desvio, de 4.9 milhões de reais, como pertencente ao município de Raposa.
Como o local não existe, o serviço que beneficiaria o total de 200 famílias nunca foi feito. Mas tudo coisa pequena, que em nada atrapalhou o fechamento do contrato de 15.5 milhões reais com o governo Flávio Dino.
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