Adelmo Soares
Adelmo Soares descumpre decretos e se reúne na praia sem máscara
Cotidiano

Código Penal prevê detenção de um mês a um ano, e multa, para quem infringir determinação do poder público destinada a impedir propagação de pandemia

O deputado estadual Adelmo Soares (PCdoB) foi flagrado por um leitor do ATUAL7 desobedecendo ao decreto do governador Flávio Dino (PCdoB) que determina o uso obrigatório de máscaras em vias públicas no Maranhão.

Entre as 11h e 12h desta terça-feira 17, o parlamentar se reuniu com outras três pessoas em um bar na Avenida Litorânea, em São Luís. Apenas duas delas estavam de máscaras.

Desde o final de abril, tornou-se obrigatório o uso de máscaras em locais públicos e locais privados que sejam de uso coletivo em todo estado, como medida não farmacológica destinada a contribuir para a contenção e prevenção da Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus.

O decreto comunista, no entanto, não detalha sobre a fiscalização da medida e punição para quem descumprir a norma, como por exemplo a aplicação de uma multa.

Contudo, o Código Penal prevê detenção de um mês a um ano, e multa, para quem infringir determinação do poder público “destinada a impedir introdução ou propagação de doença contagiosa”.

Um outro decreto de Flávio Dino, também editado para evitar a propagação da pandemia no Maranhão, e quebrado abertamente por Adelmo Soares, considera aglomeração o agrupamento de pessoas no qual não é observada a distância mínima de dois metros entre os indivíduos.

Secretários pré-candidatos começam a deixar cargo para disputar eleições
Política

Desincompatibilização acontece após Procuradoria Eleitoral abrir investigação sobre suposto uso da máquina pública, pelo governador e cinco auxiliares, para fins eleitoreiros

Os secretários estaduais Adelmo Soares, da Agricultura Familiar, e Marcelo Tavares, da Casa Civil, devem deixar os cargos de auxiliares do Palácio dos Leões para disputar a eleição em outubro próximo. Ambos são pré-candidatos a deputado estadual, respectivamente, pelo PCdoB e PSB.

O anúncio dos substitutos foi feito pelo governador Flávio Dino (PCdoB), nas redes sociais.

Para a Agricultura Familiar, Dino anunciou Júlio Correa, ex-presidente da Agência Estadual de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural (Agerp) do Maranhão. Na Casa Civil, assume o atual secretário de Transparência e Controle, Rodrigo Lago, acumulando as duas pastas.

A antecipação da desincompatibilização — que estava remarcada para acontecer somente no dia 2 de abril — coincide com o fato de que, na semana passada, a Procuradoria Regional Eleitoral (PRE) instaurou procedimento preparatório eleitoral — com base em uma representação feita pelo PRP — para investigar o suposto uso da máquina pública pelo governador Flávio Dino (PCdoB) e cinco secretários pré-candidatos, com fins eleitoreiros.

Adelmo e Tavares estão dentre os citados na denúncia.

Os outros são Marcio Jerry Barroso (PCdoB), da Comunicação e Assuntos Políticos; Neto Evangelista (DEM), do Desenvolvimento Social; e Márcio Honaiser (PDT), da Agricultura, Pecuária e Pesca.

PRE investiga Flávio Dino e secretários por uso eleitoral da máquina
Política

Governador e os auxiliares Márcio Jerry, Neto Evangelista, Márcio Honaiser, Adelmo Soares e Marcelo Tavares são suspeitos utilizar a estrutura dos Leões para cooptar prefeitos e lideranças

A Procuradoria Regional Eleitoral (PRE) do Maranhão instaurou procedimento preparatório eleitoral — com base em uma representação feita pelo PRP — para investigar o suposto uso da máquina pública pelo governador Flávio Dino (PCdoB), em troca de apoio político, nas eleições de 2018. A informação é do Blog do Neto Ferreira.

Além de Dino, também são alvo da investigação os secretários estaduais de Comunicação Social e Assuntos Políticos, Marcio Jerry Barroso (PCdoB); Desenvolvimento Social, Neto Evangelista (DEM); Agricultura, Pecuária e Pesca, Márcio Honaiser (PDT); Agricultura Familiar, Adelmo Soares (PCdoB); e o chefe da Casa Civil, Marcelo Tavares (PSB). Com exceção de Jerry, que concorrerá à Câmara dos Deputados, todos os outros são pré-candidatos a deputado estadual no pleito deste ano.

De acordo com a publicação, dentre os procedimentos já adotados, o procurador Regional Eleitoral, Pedro Henrique Oliveira Castelo Branco, teria encaminhado alguns questionamentos aos parlamentes que, há pouco de um mês, denunciaram que os auxiliares do Palácio dos Leões estariam utilizando a estrutura do governo para cooptar prefeitos e lideranças políticas, com cunho eleitoral. Em troca do apoio político, eles estariam oferecendo recursos públicos e obras nos municípios.

As seguintes perguntas teriam sido enviadas para os parlamentes — todos pertencentes à base de Dino na Casa:

a) Sabe informar a identidade desses secretários?
b) sabe informar em quais munucipios os fatos se deram?
c) sabe dizer em quê consistiram os beneficios em troca de apoio político?
d) sabe informar quais os prefeitos e lideranças que teriam sido assediados/pressionados por esses secretários?
e) deseja relatar algum outro episodio de que seja conhecedor mas que não tenha sido mencionado?

Outro lado

O ATUAL7 entrou em contato com o Governo do Maranhão, por meio da Secap, para que os secretários e o próprio Dino se posicionem sobre o assunto. O espaço está aberto para manifestação.

 

Secretários que vão disputar eleição deixam governo após o Carnaval
Política

Prazo foi estabelecido pelo governador Flávio Dino. Expectativa é haja baixa de pelo menos 11 nomes no Palácio dos Leões

Integrantes do Palácio dos Leões que pretendem disputar o pleito de outubro próximo tem o prazo obrigatório de deixar os cargos até o dia 7 de abril, mas para evitar desgastes ou paralisar políticas públicas, o governador Flávio Dino (PCdoB) passou a trabalhar a possibilidade de antecipar a saída deles para o mês de fevereiro, logo após o Carnaval.

Pela movimentação de pré-campanha aberta, pelo menos 11 nomes que deixarão seus postos já são conhecidos.

A expectativa é que, para deputado estadual, concorram o chefe da Casa Civil, Marcelo Tavares (PSB); os secretários de Agricultura e Pesca, Márcio Honaiser (PDT), de Agricultura Familiar, Adelmo Soares (PCdoB), e de Desenvolvimento Social, Neto Evangelista (PSDB); os presidentes do Procon, Duarte Júnior (PCdoB), e da CCL, Odair José (PCdoB); e o comandante-geral da Polícia Militar, Coronel Pereira (ainda sem partido).

Já para a Câmara dos Deputados movimentavam-se os secretários de Comunicação e Articulação Política, Marcio Jerry (PC do B), de Indústria e Comércio, Simplício Araújo (SD), e de Trabalho, Julião Amin (PDT); além do presidente da Agência Executiva Metropolitana, Pedro Lucas (PTB).

Os substitutos deles, no entanto, ainda é guardado pelo governo.

Briga entre deputados e Adelmo Soares pode prejudicar reeleição de Dino
Política

Governistas convocaram secretário suspeito de usar recursos da pasta para se eleger deputado em 2018

A briga por votos entre deputados da base aliada ao Palácio dos Leões e o secretário estadual de Agricultura Familiar, Adelmo Soares, pode colocar em risco o projeto de reeleição de Flávio Dino (PCdoB).

Nesta quarta-feira 3, os parlamentares aprovaram requerimento autorizando a convocação do subordinado de Dino a dar explicações à Casa sobre as ações de sua pasta. Em tese, ele deverá apresentar documentos sobre as ações desenvolvidas pela SAF no interior do estado. A verdade, no entanto, é outra.

Pré-candidato a deputado estadual pelo PCdoB, Adelmo é acusado abertamente pelos governistas de usar os recursos da SAF para assediar prefeitos e lideranças que já estão fechadas com os deputados para 2018. Os principais reclamantes, inclusive, são os deputados Júnior Verde (PRB) e Fábio Macedo (PDT), respectivamente, autor do requerimento e presidente da sessão que autorizou a convocação do secretário.

Até mesmo o líder do bloco governista, deputado Rafael Leitoa (PDT), que é apenas um mero suplente, votou pela convocação de Adelmo Soares.

Ocorre que, se apertar o secretário de Agricultura Familiar, como ameaça fazer para não perder prefeitos e lideranças, a base pode acabar colocando o governo do comunista sob suspeita de corrupção.

Logo, se as ameaças contra o subordinado de Flávio Dino — que já se desdobra como pode para sair da Lava Jato — se confirmarem, a sobrevivência política dos deputados será priorizada em detrimento do projeto de reeleição do governador.

Porém, caso a base recue, Adelmo Soares terá então carta branca, assinada pelos próprios parlamentares, para continuar trabalhando por sua eleição.

Empresas de acessórios e serviços de reboque não querem trabalhar para o governo Dino
Política

Abertura de envelopes de licitação deveria ocorrer ontem, mas não houve interessados na prestação dos serviços

licitacao-deserta-safA fama de mau pagador rendeu ao governo Flávio Dino mais um efeito negativo.

Conhecedoras dos atrasos de pagamento em vários setores, depois de empresas de telefonia móvel, quem desta vez não quis qualquer aproximação contratual séria com o Executivo foram empresas especializadas na prestação de serviços de manutenção preventiva e corretiva, com o fornecimento de peças e acessórios e serviços de reboque e de lavagem, para a Secretaria de Estado de Agricultura Familiar (SAF), cujo titular é o vereador licenciado e vice-presidente do PCdoB em Caxias, Adelmo Soares.

Uma licitação, estimada em 70 mil reais, estava marcada para essa quinta-feira 8, às 9 horas, mas ninguém se interessou e a concorrência foi declarada deserta.

Curiosamente, apesar do objeto da concorrência não se referir a material de emergência, o que obriga o governo estadual a abrir novo procedimento licitatório, o aviso da Comissão Setorial de Licitação da SAF não informa quando será feita uma nova tentativa de contratar esse tipo de serviço por via legal. A omissão aponta para a possibilidade de uma contratação direta, por inexibilidade, o que neste caso é ilícito.

Instituto que ‘recuperou estrada’ em povoado fantasma garfa R$ 15,5 milhões do governo
Política

Em 2012, o Inagro abocanhou convênio de R$ 408 mil para executar serviços em infraestrutura no povoado inexistente de Trechos

Criminalmente famoso por embolsar pouco mais de 408 mil reais do Governo do Maranhão para recuperar uma estrada vicinal em Trechos, povoado que nunca existiu em São Luís, o Instituto de Agronegócios do Maranhão (Inagro) vai continuar a ser sustentado pela população maranhense, apesar do governador Flávio Dino (PCdoB) prometer em campanha que colocaria na cadeia os velhos gatunos que enriqueceram a custa dos cofres do estado.

Os então deputados oposicionistas procuram o povoado Trechos e a estrada vicinal paga pela Sedes ao Inagro
Agência Assembleia Recordar é viver Os então deputados oposicionistas procuram o povoado Trechos e a estrada vicinal paga pela Sedes ao Inagro

Presidido pelo mega empresário José de Jesus Ataíde (paletó cor de burro fugido, na foto em destaque), o Inagro garfou, no dia 9 deste mês, nada menos que 15.5 milhões de reais em contrato de vigência de 12 meses com a Secretaria de Estado de Agricultura Familiar, a SAF, comandada pelo dentista Adelmo de Andrade Soares (com o microfone, na foto em destaque), para serviços de "consultoria executiva para prestação de serviços técnicos e de assessoramento especializado".

Aos que - como a hoje situação - não recordam, a fama do novo contratado pelo governo Flávio Dino vem de 2012, no bojo das investigações que ficaram conhecidas como o "Escândalo Vera Macieira".

Então deputados de oposição e, na época, preocupados com os recursos públicos, o quarteto Rubens Pereira Júnior, Othelino Neto, Bira do Pindaré e Marcelo Tavares desmontou um dos maiores esquemas de desvio de dinheiro público por meio de convênios fraudulentos. Entre os envolvidos na maracutaia, figura o instituto controlado por Ataíde, que, em conluio com a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Social e Agricultura Familiar (Sedes), com a interveniência da Gerencia de Inclusão Socioprodutiva (Gisp), celebrou convênio para a execução de projeto de recuperação de uma estrada vicinal em Trechos, o povoado fantasma que chegou ainda a ser apontado em outro desvio, de 4.9 milhões de reais, como pertencente ao município de Raposa.

Como o local não existe, o serviço que beneficiaria o total de 200 famílias nunca foi feito. Mas tudo coisa pequena, que em nada atrapalhou o fechamento do contrato de 15.5 milhões reais com o governo Flávio Dino.