Cel José Frederico Pereira
Promotoria quer ouvir coronéis e major da PM do Maranhão em investigação sobre reforma no Comando Geral
Cotidiano

Ministério Público diz que contrato não chegou a ser completamente cumprido pela construtora e a obra encontra-se inacabada. Empresário também deverá prestar depoimento

A promotora Márcia Haydée, da Promotoria de Justiça Militar, quer ouvir os policiais militares Jorge Luongo, Frederico Pereira e Alexandre Américo de Oliveira no procedimento preparatório que apura a conduta dos agentes no gerenciamento e fiscalização da execução dos serviços decorrentes de um contrato para reforma e ampliação do portal de acesso e guarita de segurança do Comando Geral da Polícia Militar do Maranhão.

Conforme mostrou o ATUAL7, a investigação foi instaurada no dia 19 de maio, após levantamento preliminar apontar que um contrato fechado pela Polícia Militar maranhense em quase R$ 100 mil não chegou a ser completamente cumprido pela construtora e a obra encontra-se inacabada, “causando transtornos administrativos e operacionais à rotina da instituição”.

O prazo para conclusão é de 90 dias.

De acordo com o Ministério Público, embora no âmbito criminal um inquérito policial militar sobre peculato e prevaricação tenha sido arquivado por ausência de elementos indispensáveis ao oferecimento de denúncia, há indícios de atos de improbidade dos militares que necessitam ser apurados.

Jorge Luongo e Frederico Pereira são coronéis da PM do Maranhão, sendo o último já na reserva remunerada, e Alexandre Américo de Oliveira, major. Os dois primeiros foram comandantes da Polícia Militar maranhense durante o primeiro mandado do governador Flávio Dino (PCdoB) à frente do Palácio dos Leões.

A responsável pela obra é a D 3 Arquitetura Construções e Distribuições, empresa de pequeno porte em São Luís, de propriedade de Herlon Warwick Dourado Trinta. Ele também deverá prestar depoimento.

As oitivas dos investigados foi solicitada ainda no mês passado, no bojo das providências iniciais determinadas pela Promotoria de Justiça Militar. A data ainda não foi marcada.

Por conta da pandemia, os depoimentos dos militares e do empresário serão tomados por videoconferência.

Promotoria mira coronéis e major da PM do Maranhão em investigação sobre reforma no Comando Geral
Cotidiano

Os alvos são Jorge Luongo, Frederico Pereira e Alexandre Oliveira. Obra diz respeito ao portal de acesso e guarita de segurança

O Ministério Público do Maranhão abriu procedimento preparatório contra os policiais militares Jorge Allen Guerra Luongo, José Frederico Gomes Pereira e Alexandre Américo de Oliveira. Os dois primeiros são coronéis e o último major da PM maranhense.

A investigação apura a conduta dos agentes no gerenciamento e fiscalização da execução dos serviços decorrentes de um contrato para reforma e ampliação do portal de acesso e guarita de segurança do Comando Geral da Polícia Militar do Maranhão.

Segundo o Ministério Público, fechado em quase R$ 100 mil, o contrato não chegou a ser completamente cumprido pela construtora e a obra encontra-se inacabada, “causando transtornos administrativos e operacionais à rotina da instituição”.

A contratada é a D 3 Arquitetura Construções e Distribuições, empresa de pequeno porte com endereço no bairro do Vinhais, em São Luís, de propriedade de Herlon Warwick Dourado Trinta.

A promotora Márcia Haydée Porto de Carvalho, da Promotoria de Justiça Militar, considerou que, embora no âmbito criminal um inquérito policial militar sobre peculato e prevaricação tenha sido arquivado por ausência de elementos indispensáveis ao oferecimento de denúncia, o Ministério Público pode adotar medidas cabíveis em relação indícios de atos de improbidade pelos militares.

Instaurada no dia 19 de maio, a investigação tem prazo de 90 dias para ser concluída.

O ATUAL7 tentou ouvir o Comando da Polícia Militar do Maranhão a respeito do assunto, mas os telefonemas feitos pela reportagem aos contatos do Gabinete do Comando-Geral não foram atendidos. Email enviado à Secom (Secretaria de Estado da Comunicação) e à SSP (Secretaria de Estado da Segurança Pública) não foi respondido nem atendida a solicitação de contato direto dos investigados.

Comandante-geral da Polícia Militar do Maranhão durante parte do primeiro mandato de Flávio Dino (PCdoB) à frente do Palácio dos Leões, o coronel Jorge Luongo atualmente desempenha suas funções na Corregedoria do Sistema Estadual de Segurança Pública, setor cuja função é voltada prioritariamente para apuração e responsabilização de agentes da instituição em face de erros de conduta no exercício do cargo.

Coronel Frederico Pereira, que no primeiro mandato de Dino também assumiu o comando da PM maranhense, foi transferido, de ofício, para a reserva remunerada em maio do ano passado.

Já o major Alexandre Oliveira segue atuando em questões administrativas no Quartel Geral da PM do Maranhão.

Secretários que vão disputar eleição deixam governo após o Carnaval
Política

Prazo foi estabelecido pelo governador Flávio Dino. Expectativa é haja baixa de pelo menos 11 nomes no Palácio dos Leões

Integrantes do Palácio dos Leões que pretendem disputar o pleito de outubro próximo tem o prazo obrigatório de deixar os cargos até o dia 7 de abril, mas para evitar desgastes ou paralisar políticas públicas, o governador Flávio Dino (PCdoB) passou a trabalhar a possibilidade de antecipar a saída deles para o mês de fevereiro, logo após o Carnaval.

Pela movimentação de pré-campanha aberta, pelo menos 11 nomes que deixarão seus postos já são conhecidos.

A expectativa é que, para deputado estadual, concorram o chefe da Casa Civil, Marcelo Tavares (PSB); os secretários de Agricultura e Pesca, Márcio Honaiser (PDT), de Agricultura Familiar, Adelmo Soares (PCdoB), e de Desenvolvimento Social, Neto Evangelista (PSDB); os presidentes do Procon, Duarte Júnior (PCdoB), e da CCL, Odair José (PCdoB); e o comandante-geral da Polícia Militar, Coronel Pereira (ainda sem partido).

Já para a Câmara dos Deputados movimentavam-se os secretários de Comunicação e Articulação Política, Marcio Jerry (PC do B), de Indústria e Comércio, Simplício Araújo (SD), e de Trabalho, Julião Amin (PDT); além do presidente da Agência Executiva Metropolitana, Pedro Lucas (PTB).

Os substitutos deles, no entanto, ainda é guardado pelo governo.

Cúpula da Segurança do MA entra na disputa para federal e estadual em 2018
Política

Jefferson Portela pretende concorrer para a Câmara dos Deputados. Frederico Pereira e Célio Roberto querem chegar à Assembleia Legislativa do Maranhão

Não é apenas quase todo o secretariado do governador Flávio Dino (PCdoB), de primeiro e de segundo escalão, que pretende entrar na disputa em 2018 pela Câmara Federal e pela Assembleia Legislativa do Maranhão.

Segundo o ATUAL7 apurou, parte da Cúpula da Segurança Pública estadual resolveu entrar na onda e também vai concorrer no pleito do próximo ano.

Até agora, estão no páreo o titular do coração do sistema, delegado Jefferson Portela (PCdoB); o comandante-geral da Polícia Militar, Cel. Frederico Pereira; e o comandante do Corpo de Bombeiros Militar do Maranhão, Cel. Célio Roberto.

O primeiro está na corrida para deputado federal e os outros dois para deputado estadual.

Os coroneis fecharam com Portela para federal, em troca da promessa de apoio aos dois para estadual.

Vídeo: Treinamento de homens da Cosar para acabar com assaltantes de banco no MA
Maranhão

Companhia foi criada para abater as quadrilhas de assaltos a agências e instituições financeiras e de arrombamentos aos caixas eletrônicos no interior do estado

O vídeo abrigado abaixo, obtido com exclusividade pelo Atual7, mostra momentos da formação da primeira turma da Cosar (Companhia de Operações de Sobrevivência em Área Rural), de autoria e supervisão sistêmica do Cel. caveira José Frederico Pereira, Comandante Geral da Polícia Militar do Maranhão, exímio especialista em cursos operacionais e de sobrevivência, e um dos poucos da PMMA que possuem cursos como: BOPE (Batalhão de Operações Especiais ) e CIGS (Centro de Instrução de Guerra na Selva), do Exército Brasileiro.

Imagem aérea de bandidos mortos em confronto com a Cosar após assalto a agência dos Correios no município de Morros
Atual7 A Volante do Maranhão Imagem aérea de bandidos mortos em confronto com a Cosar após assalto a agência dos Correios no município de Morros

Duas turmas já foram formadas – a primeira no primeiro semestre do ano passado e a segunda na primeira semana deste mês – e ambas já mostraram a que vieram: abater o crime organizado, enfrentar ações de quadrilhas e, principalmente, acabar com assaltos a agências e instituições financeiras e arrombamentos aos caixas eletrônicos no interior do estado. Além de maranhenses, sete policiais do Piauí também fazem parte da companhia.

Para ingressar na Cosar, os policiais tiveram, inicialmente, de se submeter a exames médicos, Teste de Aptidão Física (TAF) e Teste de Tiro. Os aprovados foram então enviados para a selva no município de Imperatriz, onde foram treinados por militares do 50º BIS, unidade do Exercito sediada naquela cidade. O 12º BPM de Estreito e a 12ª CI de Rosário participaram dos treinamentos e, em São Luís, o 24º BIL também prestou contribuição para a qualificação dos exterminadores de assaltantes. Os policiais da Cosar passaram ainda por práticas e teóricas de várias disciplinas, entre elas, tiro tático, CQB (Combate de Ambiente Confinado), técnica de abordagem, tiro pessoal, ações antibomba, operações policiais especiais, invasões táticas com explosivos, primeiros socorros, patrulha e antiterrorismo.

A Cosar – inspirada na Ciacosac (Companhia Independente de Operações Especiais em Área de Caatinga), criada pela PM de Pernambuco – atuará diretamente no combate a modalidade de crime apelidada de "novo cangaço", orquestrado por bandos fortemente armados que ao chegar na localidade onde irão praticar os assaltos, rendem as forças de segurança, fazem moradores de refém, atiram e amedrontam as pessoas, e relembram o movimento que se alastrou por quase todo o sertão do Nordeste brasileiro entre o século 18 e meados do século 20, e extirpado somente por meio das antigas Volantes policiais, o Cangaço.

Por conta da alta criminalidade que assola o Maranhão, os policiais da Cosar estão lotados em três bases que o Comando da PMMA criou para dar suporte aos municípios do estado, e, por ora, também atuarão no policiamento ostensivo e em incursões com abordagens nas rodovias maranhenses.

O "novo cangaço" no Maranhão está com os dias contados. Agora é selva!

Grupo especial da PM começa a exterminar assaltantes de banco no MA
Maranhão

Duas turmas da Cosar já foram formadas. Coordenador é o Comandante Geral da PMMA, o coronel caveira José Frederico Pereira

O governador Flávio Dino (PCdoB) colocou em campo, desde o último sábado 16, o que deve ser o início de uma nova Operação Tigre no Maranhão, deflagrada pela primeira vez na segunda metade do século passado, quando o então governador, João Alberto de Souza (PMDB), deu carta livre para que policiais militares bem treinados abrissem guerra contra o crime organizado.

Após trabalhos em Icatu e Morros, homens da Cosar já estão a procura dos assaltantes de banco que tocaram o terror em Paraibano e em Alcântara
Cosar Caveira! Após trabalhos em Icatu e Morros, homens da Cosar já estão a procura dos assaltantes de banco que tocaram o terror em Paraibano e em Alcântara

Partindo da mesma concepção de João Alberto à época – de que o Maranhão está vivendo uma guerra, o que obriga o Governo a partir para o enfrentamento direto – Dino autorizou ao seu novo Comandante Geral da Polícia Militar do Maranhão, coronel José Frederico Pereira, a formação de uma tropa especial qualificada para combate às ações de quadrilhas de assaltos a agências e instituições financeiras no interior do estado. Os treinamentos aconteceram na selva no município de Imperatriz e foram ministrados pelo 50º BIS, unidade do Exército Brasileiro sediada naquela cidade. O 12º BPM de Estreito e a 12ª CI de Rosário participaram dos treinamentos e, em São Luís-MA, o 24º BIL também prestou contribuição para a qualificação dos exterminadores de assaltantes.

Duas turmas já foram formadas – a primeira no primeiro semestre passado e a segunda na primeira semana deste mês – e ambas já mostraram a que vieram: abater bandidos.

Batizada por Pereira – único coronel caveira – com o nome de Cosar, a Companhia de Operações de Sobrevivência em Área Rural abateu, logo na primeira ação, pelo menos dois suspeitos de participarem do assalto à agência do Banco Bradesco no município de Icatu. Nesta ação, três bandidos chegaram a sobreviver, por terem rapidamente decidido se entregar tão logo seus comparsas tombaram.

Na manhã desta terça-feira 19, a Cosar voltou a ser acionada após assalto a uma agência dos Correios na cidade de Morros. Como na primeira ação do grupo especial, os dois assaltantes também foram rapidamente abatidos.

Terminado o trabalho em Morros, a tropa especial – que age de forma independente das informações repassadas pela Inteligência – já está no encalço do grupo de cinco assaltantes que tocou o terror no município de Paraibano, também na manhã de hoje – e continua atrás dos outros cinco que assaltaram ontem o Bradesco em Alcântara.

Como nas duas primeiras ações infalíveis da Cosar, o resultado já é esperado. E será a Cosar a tocar o terror.