A ordem já foi dada pelo Palácio dos Leões. Ou os suplentes de deputado no exercício do mandato Fernando Furtado (PCdoB) e Toca Serra (PTC) abrandam as discussões, ou eles deixarão antes do tempo combinado os respectivos cargos e voltarão a se ocupar com seus antigos afazeres.
Os Leões temem que, abafada a crise em que o comunista descatitou para cima de índios ao Tribunal de Justiça do Maranhão, um novo embate entre a dupla governista pela disputa do eleitorado do município de Pedro do Rosário volte a prejudicar os planos do governador Flávio Dino para nível nacional, que é o de concorrer à Presidência da República nas eleições de 2018.
Sem alternativa e sem votos suficientes para conquistar uma das 42 cadeiras da Assembleia, os suplentes se comprometeram, humilhantemente, a obedecer prontamente as ordens superiores, mudando tanto a forma de discussão como o modo de tratar o adversário.
Antes do puxão de orelha palaciano, os parlamentares trocaram diversas e duras farpas por meio de palavras que vão de “bandido” e”estuprador” à “laranja” e “envolvido com agiotagem”.
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